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dc.contributor.advisorAstigarraga, Claudia Cacerespt_BR
dc.contributor.authorCallai, Tássiapt_BR
dc.date.accessioned2024-03-01T04:57:54Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/272673pt_BR
dc.description.abstractA leucemia mielóide aguda (LMA) é uma malignidade hematológica heterogênea caracterizada pela proliferação de blastos mielóides ou por granulócitos que perderam a capacidade de diferenciar-se normalmente. A quimioterapia de indução de remissão padrão para LMA (combinando uma antraciclina e citarabina) está em uso há décadas, porém descobertas recentes de fatores moleculares relacionados à leucemogênese, resposta terapêutica e progressão da doença têm levado a novas terapias para a LMA, possibilitando um tratamento personalizado e buscando melhora da sobrevida, principalmente em pacientes adultos e idosos, que são os mais acometidos e apresentam piores desfechos clínicos. A doença extramedular (DEM) parece estar relacionada a prognóstico desfavorável e refere-se a células leucêmicas encontradas em órgãos ou tecidos fora do sangue ou da medula óssea, sendo encontradas variações nessa definição. Visto a grande variação na sua definição, a frequência exata da DEM é desconhecida, mas estimada em 3-8% dos pacientes adultos com LMA, podendo ser encontrada no diagnóstico ou na recaída.Os fatores de risco e o significado prognóstico do envolvimento extramedular (DEM) em pacientes adultos com LMA ainda não foram estabelecidos, mas parece estar associada a anormalidades citogenéticas específicas, como t(8;21) e inv(16), mutações moleculares (rearranjo MLL, mutações FLT3), marcadores de citometria de fluxo (CD56, CD2, CD4, CD7) e morfologia mielomonocítica ou monocítica. O presente estudo é uma coorte retrospectiva do período de janeiro de 2011 até dezembro de 2021, sendo incluídos 220 pacientes com LMA, tratados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre com idade acima de 18 anos. Nesse serviço, a incidência de DEM encontrada foi de 10,5% (23 pacientes), sendo pele (34%) e sistema nervoso central (34%) os locais mais acometidos. A maioria dos pacientes (91,3%) tinham apenas um sítio de DEM e foram diagnosticados com envolvimento extramedular no momento do diagnóstico (57,8%). Não houve associação entre a ocorrência de DEM e sexo, etnia, subtipo de LMA, presença de FLT3, CD56, alterações cariotípicas, valores de hemoglobina, leucócitos, plaquetas, desidrogenase láctica e creatinina. A sobrevida global dos pacientes com DEM foi de 26%, sem diferença significativa comparado aos pacientes sem DEM (valor de p = 0,807). Em conclusão, este estudo não corrobora a relação de DEM com pior sobrevida global e não foi encontrada relação significativa entre nenhuma das variáveis epidemiológicas e biológicas estudadas, porém, cabe ressaltar, que a maior parte de nossa população é de risco adverso, fazendo com que a DEM não tenha efeito prognóstico independente.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectLeucemia mielóide agudapt_BR
dc.subjectHematologiapt_BR
dc.subjectImunofenotipagempt_BR
dc.titleAvaliação de doença extramedular em pacientes portadores de leucemia mieloide aguda no Hospital de Clínicas de Porto Alegre : uma análise retrospectivapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001196844pt_BR
dc.degree.grantorHospital de Clínicas de Porto Alegrept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.levelespecializaçãopt_BR
dc.degree.specializationPrograma de Residência Médica em Hematologia e Hemoterapiapt_BR


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