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dc.contributor.advisorRodrigues, Elisandropt_BR
dc.contributor.authorSchmitt, Micaela Kochpt_BR
dc.date.accessioned2024-03-02T05:04:00Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/272703pt_BR
dc.description.abstractA pandemia de covid-19 transformou profundamente o modo de vida e de se relacionar das pessoas desde o seu surgimento em 2019, em Wuhan/China. Grandes populações foram confinadas em suas casas, sem acesso a lazer, serviços de saúde (que não fossem considerados essenciais) e atividades escolares. Trabalho sob a forma de home office e sistemas de telessaúde se espalharam com extrema rapidez para que a sociedade pudesse suprir suas necessidades e empreender seu desenvolvimento cotidiano, mas sem ou com o mínimo contato físico, o olho no olho, o corpo a corpo, a pele com pele. Vivências como o medo pelo desconhecido, a dor pelo grande número de mortes, a ansiedade por não conseguir dar conta das atividades sob o modo on-line, a desestruturação de rotinas e da vida domiciliar, a imposição de novas rotinas, a ausência da rua para o contato com áreas livres e até mesmo para as manifestações coletivas, além do stress laboral entre aqueles que tinham que cuidar do medo, da dor, da ansiedade e do sofrimento psíquico do outros, como os profissionais de saúde mental. Tudo isso fez com que muitas pessoas recorressem a práticas de autocuidado ou cuidados profissionais que antes não recorriam, o uso de medicações era uma alternativa fácil ao alívio emocional na ausência das tantas alternativas que envolvem contato físico ou presença em ambientes coletivos. Esta pesquisa procurou conhecer e compreender o cuidado entre residentes de saúde mental alinhados com a luta antimanicomial, bem como se o uso de medicação foi um recurso usado pelos residentes de programas multiprofissionais em saúde mental e quais as outras formas de cuidado que se fizeram necessárias. Assim, foram recebidos 14 questionários de retorno de egressos dos anos de 2020, 2021 e 2022 dos programas de saúde mental do RS, nos meses de agosto a outubro de 2023 que puderam nos sinalizar um pouco sobre as questões de medicalização e cuidados na pandemia. Os resultados nos mostram que os residentes não usaram de medicação durante a pandemia com o intuito de suportar o confinamento e as adversidades do período, bem como procuraram o cuidado em atividades de lazer, psicoterapia entre outras, apesar do aumento de sintomas ansiosos entre eles.pt_BR
dc.description.abstractThe covid-19 pandemic has profoundly transformed people's way of life and relationships since its emergence in 2019, in Wuhan/China. Large populations were confined to their homes, without access to leisure, health services (that were not considered essential) and school activities. Work in the form of home office and telehealth systems spread extremely quickly so that society could meet its needs and undertake its daily development, but without or with minimal physical contact, eye to eye, hand-to-hand, skin to skin. Experiences such as fear of the unknown, pain due to the large number of deaths, anxiety at not being able to handle activities online, the disruption of routines and home life, the imposition of new routines, the absence of the street for contact with free areas and even for collective demonstrations, in addition to work stress among those who had to deal with the fear, pain, anxiety and psychological suffering of others, such as mental health professionals. All of this led many people to resort to self-care practices or professional care that they had not previously resorted to, the use of medication was an easy alternative to emotional relief in the absence of so many alternatives that involve physical contact or presence in collective environments. This research sought to understand and understand care among mental health residents aligned with the anti-asylum struggle, as well as whether the use of medication was a resource used by residents of multidisciplinary mental health programs and what other forms of care were necessary. Thus, 14 return questionnaires were received from graduates from the years 2020, 2021 and 2022 of mental health programs in RS, in the months of August to October 2023, which were able to tell us a little about the issues of medicalization and care in the pandemic. The results show us that residents did not use medication during the pandemic in order to withstand the confinement and adversities of the period, as well as seeking care in leisure activities, psychotherapy, among others, despite the increase in anxious symptoms among them.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectHealth educationen
dc.subjectEducação em saúdept_BR
dc.subjectMedicationen
dc.subjectMedicamentospt_BR
dc.subjectPandemia de COVID-19 (2020-)pt_BR
dc.subjectPandemicen
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectMultiprofessional residencyen
dc.subjectMental healthen
dc.titleCuid(ar)-se em saúde mental nas residências em atenção psicossocial : como resistir à medicalização?pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001196034pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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