Mostrar registro simples

dc.contributor.authorChatel, Catherine Francoise Bernadettept_BR
dc.contributor.authorSposito, Maria Encarnação Beltrãopt_BR
dc.contributor.authorSilva, Thalita Rodrigues dapt_BR
dc.contributor.authorReuillard, Patrícia Chittoni Ramospt_BR
dc.date.accessioned2024-03-14T04:56:48Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.issn1958-9212pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/273483pt_BR
dc.description.abstractO Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto Nacional de Estadística y Geografía (INEGI), no México, são os únicos no mundo a reivindicar a "geografia". Será uma garantia científica para os pesquisadores que implementam dados localizados de censos? O grande número de categorias territoriais de estatísticas oficiais do Brasil atual revela uma grande riqueza de dados, desde que não sejam considerados um material "chave na mão" para a pesquisa. De um modelo europeu pré-estatístico herdado do período colonial, passando por período regido pela racionalidade do Estado, chegando àquele influenciado pelo contexto liberal e pós-moderno próprio do atual mundo globalizado, as categorias do IBGE revelam paradoxos devidos à superposição de pontos de vista diferentes sobre o modo de caracterizar o espaço urbano. Isso se traduz em dificuldades dos pesquisadores em entender e usar dados populacionais agregados em categorias espaciais e urbanas oficiais. Os avatares da situação atual são sintomáticos do paradigma da complexidade que influencia cada vez mais a abordagem quantitativa nas Ciências Sociais e, de maneira mais geral, reflete uma ruptura que se afirma entre cidadãos, políticos e a lógica dos peritos. A partir de uma análise aprofundada das categorias de territórios produzidos pelo IBGE, o artigo utiliza essas fontes para entender os critérios que prevalecem na divisão do espaço e na definição do espaço urbano pela instituição, com o objetivo de avaliar o interesse e as limitações do uso dessas fontes de informação. Essa análise deve permitir uma melhor compreensão e melhor uso do rico conjunto de dados publicamente disponíveis pelos serviços estatísticos nacionais.pt_BR
dc.description.abstractL’Institut Brésilien de Géographie et de Statistiques (IBGE) est, avec l’INEGI au Mexique, le seul au monde à se réclamer de la « géographie ». Mais est-ce une garantie scientifique pour les chercheurs qui mettent en œuvre les données spatialisées des recensements ? Le grand nombre de catégories territoriales des statistiques officielles du Brésil actuel révèlent une très grande richesse des données, à condition de ne pas les considérer comme un matériau fourni « clé en main » pour la recherche. Passant d'un modèle européen pré-statistique hérité de la période coloniale, à la rationalité de l'Etat, puis au contexte libéral et post-moderne qui se diffusent dans le monde globalisé, les catégories de l’IBGE révèlent les paradoxes dus à la superposition de différents points de vue sur la façon de caractériser l’urbain. Ceci se traduit par des difficultés à comprendre et à utiliser les données de population agrégées sur les catégories spatiales et urbaines officielles. Les avatars de la situation actuelle sont symptomatiques du paradigme de la complexité qui influence de plus en plus l'approche quantitative en sciences sociales et reflète plus généralement une coupure entre citoyens, politiques et stratégies d’acteurs privés au profit d’une logique sectorielle d’expert. Partant d’une analyse minutieuse des catégories de territoires produits par l’IBGE, l’article se propose de déconstruire les critères qui prévalent dans les découpages de l’espace et dans la définition de l’urbain par l’institution, afin d’évaluer l’intérêt et les limites de l’utilisation de ces sources d’information. Cette analyse devrait permettre une meilleure compréhension et une meilleure utilisation des riches corpus de données mis publiquement à disposition par les services statistiques nationaux.fr
dc.description.abstractThe Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) is, with INEGI in Mexico are the only ones in the world to claim the "geography". But is it a scientific guarantee for researchers who implement local census data? The large number of territorial categories of official statistics of present-day Brazil reveals a great wealth of data, provided they are not considered as a "turnkey" material for research. From a pre-statistical European model inherited from the colonial period to the rationality of the state, then to the liberal and post-modern context that spread in the globalized world, the IBGE categories reveal the paradoxes due to the superposition of different points of view on how to characterize the urban space. This translates into difficulties in understanding and using aggregated population data on official spatial and urban categories. The avatars of the current situation are symptomatic of the paradigm of complexity that increasingly influences the quantitative approach in the social sciences and more generally reflects a break between citizens, policies and the logic of experts. Based on an in-depth analysis of territorial categories produced by the IBGE, the article uses these sources to understand the criteria that prevail in the divisions of space and in the definition of the urban space by the institution in order to assess the interest and limitations of using these sources of information. This analysis should allow a better understanding and better use of the rich dataset spread by the national statistical services.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofConfins. Paris, France. (2022), p. webpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCatégories territorialesfr
dc.subjectEstatísticaspt_BR
dc.subjectRecensement de la populationfr
dc.subjectCensopt_BR
dc.subjectStatistique publiquefr
dc.subjectBrasil : Aspectos sociaispt_BR
dc.subjectPopulation censusen
dc.subjectPublic statisticen
dc.subjectTerritorial categoriesen
dc.titleAs estatísticas localizadas no Brasil : um caleidoscópio das categorias territoriaispt_BR
dc.title.alternativeLes statistiques localisées au Brésil : un kaléidoscope de catégories de territoiresfr
dc.title.alternativeGeographical statistics in Brazil : a kaleidoscope of the categories of territoriesen
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001196920pt_BR
dc.type.originEstrangeiropt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples