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dc.contributor.advisorSteil, Carlos Albertopt_BR
dc.contributor.authorSantos, Denise Silva dospt_BR
dc.date.accessioned2011-01-26T05:59:19Zpt_BR
dc.date.issued2010pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/27495pt_BR
dc.description.abstractO presente estudo é uma análise antropológica sobre as experiências de jovens estudantes estrangeiros que participaram de programa de intercâmbio cultural escolar no RS. Programas com esta finalidade existem há mais de sessenta anos no mundo e há mais de cinquenta no Brasil. Para o programa de intercâmbio ocorrer, vários atores interagem: os jovens estrangeiros (intercambistas), as famílias hospedeiras, as organizações promotoras e as comunidades hospedeiras entre outros. Em vista disso, o universo de pesquisa abrangeu, além dos estudantes estrangeiros; as famílias e escolas gaúchas, participantes do programa; a organização responsável pelo intercâmbio escolhida para esse estudo, e as comunidades gaúchas que receberam esses jovens. Foram realizadas observações participantes e entrevistas com os intercambistas; com as famílias hospedeiras, com estudantes que haviam regressado a seus países de origem após participarem do intercâmbio, com as famílias gaúchas que já os haviam recebido e, também, com as escolas participantes. Os encontros promovidos pela Organização, destinados aos jovens, foram acompanhados pela pesquisadora. Além disso, foram coletados dados em redes sociais com o uso da internet. Através desta etnografia, foi possível perceber diferentes sentidos e significados evocados por esses jovens estrangeiros e pelas famílias gaúchas, o que indicou uma diversidade de motivações e projetos de vida dos diferentes participantes do programa. Essa diversidade, no entanto, convergia para a vivência de uma „experiência‟. Segundo os estudantes estrangeiros, essa experiência significou uma „busca de transformação de si‟, podendo ser entendida, inclusive, como a busca por um ritual de passagem. A Organização, por sua vez, se mostrou disposta a trabalhar a proposta do programa de maneira a proporcionar essa „passagem‟. O estudo revelou, também, o desejo das famílias gaúchas de estabelecer relações afetivas que ultrapassassem as barreiras nacionais e perdurassem após o intercâmbio. Com o retorno dos jovens a seus países, tornou-se evidente que redes de relacionamento entre os participantes da experiência haviam sido construídas, assim como uma rede entre grupo de jovens estrangeiros, e também destes com as famílias e comunidades hospedeiras. O grupo de intercambistas partilhava interesses, estilos de vida e as experiências de intercâmbio seguiram sendo compartilhadas através da internet.pt_BR
dc.description.abstractHigh school intercultural exchange programs exist for over sixty years around the world and in Brazil for more than fifty. In order to make them happen, it is necessary a range of stakeholders, including youngsters, families, promoting institutions, communities, among others. This study is an anthropological analysis of the experiences of high school intercultural exchange programs of young foreigners in Brazil. The research base had families and schools from the state of Rio Grande do Sul, exchange students, the Organization chosen for the study and the community who received these youngsters. During the research, participating observations and interviews were made. The meetings and orientations for the exchange students sponsored by the Organization were monitored, as well as families and students in cities where they were living. Former exchange students who had already returned to their countries of origin were also interviewed, as well as their respective Brazilian families and the participating schools. Data were also collected from social networks through Internet. Based on this ethnography, it was possible to perceive different meanings evoked by these exchange students and by their Brazilian families. We observed that the different participants of the program had a diversity of motives and life projects; however converging on the living of an 'experience'. According to the exchange students studied, this experience came as a search to 'transform themselves' thus it can be even understood as the search for a rite of passage. The Organization also showed to be willing to apply the program proposal so as to provide this 'passage' to the youngsters, which, in turn, requires the need for community networks to provide support to the experience. The study also revealed the desire of the families studied to establish relationships that could go beyond national boundaries continuing after the exchange period. After the exchange students returned to their countries, we observed the construction of relationship networks among the exchange students, as well as a network of people (youngsters and families) who shared the same interests, lifestyles and exchange experiences in different parts of the world through this Organization.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCultural exchangeen
dc.subjectAntropologia socialpt_BR
dc.subjectTrajetorias de vidapt_BR
dc.subjectYouthen
dc.subjectRites of passageen
dc.subjectIntercâmbio culturalpt_BR
dc.subjectEstudantespt_BR
dc.subjectEstrangeirospt_BR
dc.subjectRitos de passagempt_BR
dc.subjectJuventudept_BR
dc.subjectRio Grande do Sulpt_BR
dc.title"Jovens e rituais de passagem" : um estudo etnográfico de experiências de intercâmbios culturais de estudantes estrangeiros no Rio Grande do Sulpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000763938pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Socialpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2010pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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