Mostrar registro simples

dc.contributor.authorAnton, Márcia Camarattapt_BR
dc.contributor.authorPiccinini, Cesar Augustopt_BR
dc.date.accessioned2011-07-30T06:02:00Zpt_BR
dc.date.issued2010pt_BR
dc.identifier.issn0102-7972pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/30459pt_BR
dc.description.abstractO presente estudo buscou compreender o impacto do transplante hepático infantil (THI) na dinâmica familiar. Participaram da pesquisa seis mães de crianças transplantadas de fígado. O tempo pós-transplante variou entre um e seis anos. As mães foram entrevistadas a respeito do relacionamento familiar no contexto do THI. Análise de conteúdo qualitativa revelou que a relação genitores-criança doente foi permeada pelo medo da morte, levando a atitudes permissivas e superprotetoras, na tentativa de poupar o filho de mais sofrimentos, sendo que este padrão de relacionamento manteve-se presente mesmo após o transplante e a melhora do quadro de saúde dos filhos. A relação do casal tendeu a fortalecer-se e centrar-se nas preocupações a respeito da doença e do transplante, havendo mais diálogo e união. A relação com os filhos sadios passou para segundo plano, surgindo sentimentos de desamparo, ciúmes e rivalidade nas crianças. A família extensiva, por sua vez, tendeu a tornar-se mais próxima e apresentou um importante papel de apoio. Os resultados apontaram que toda a família foi afetada, havendo necessidade de reestruturação familiar, o que reforça a importância do acompanhamento psicológico precoce e sistemático às famílias, visando facilitar a adaptação à situação de doença, prevenindo o desenvolvimento de problemas emocionais.pt_BR
dc.description.abstractThis study attempts to understand the impact of pediatric liver transplantation on family relations. Six mothers of two-parent families whose children had been submitted to liver transplant within the last six years participated in the study. Mothers were interviewed about family relationships in the context of pediatric liver transplantation. Qualitative content analysis of the interviews revealed that parents-child relationship was marked by fear of death, leading to permissive and overprotective attitudes in order to reduce the child’s suffering. It was noted that this pattern of behavior was maintained even after transplantation and patient’s recovery. Parents’ relationship tended to fortify and focus on the child’s transplant and illness. Parents’ relationship with their healthy children was affected. These children developed feelings of abandonment, competition and rivalry. Relatives tended to become closer and played an important supportive role. The results showed that all family members were affected and needed restructuring which reinforces the importance of early and systematic psychological assistance to the families aiming at a better adaptation to the child’s condition, preventing the development of emotional problems.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofPsicologia : reflexão e crítica. Porto Alegre. Vol. 23, n.2 (maio/ago. 2010), p.187-197.pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPediatric liver transplanten
dc.subjectDoença crônicapt_BR
dc.subjectTransplantespt_BR
dc.subjectFamily relationsen
dc.subjectPsychologyen
dc.subjectRelações familiarespt_BR
dc.subjectPráticas de criação infantilpt_BR
dc.titleO impacto do transplante hepático infantil na dinâmica familiarpt_BR
dc.title.alternativeThe Impact of pediatric liver transplantation on family relations en
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb000759996pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples