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dc.contributor.advisorSilva, Jacqueline Oliveirapt_BR
dc.contributor.authorCastro, Helisa Canfield dept_BR
dc.date.accessioned2012-02-29T01:20:12Zpt_BR
dc.date.issued2011pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/37211pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Nos últimos vinte anos o Brasil e diversos países da América Latina estão passando por um processo rápido de transição demográfica, epidemiológica e nutricional. Durante esse processo o ponto mais marcante foi o aumento da prevalência de obesidade nos países latino-americanos, sobretudo entre os indivíduos de baixa renda. Os programas sociais na América Latina podem interferir positivamente para diminuição da obesidade, apoiando financeiramente e com informações os seus beneficiários, que se encontram em situação de vulnerabilidade e de extrema pobreza. Objetivo: Descrever o estado nutricional e o consumo de alimentos de beneficiários do Programa Bolsa Família em uma unidade básica de saúde de Porto Alegre - RS. Metodologia: Estudo transversal com os beneficiários cadastrados no Programa Bolsa Família (PBF) pertencentes à área de abrangência da Unidade Básica de Saúde Santa Cecília, Porto Alegre-RS. O estado nutricional foi determinado nas crianças através dos índices antropométricos: peso/idade, peso/estatura, estatura/idade e IMC. Nos adolescentes utilizaram-se os parâmetros IMC e estatura/idade. Já nos adultos os índices empregados foram o IMC e a circunferência da cintura. O consumo de alimentos nos diferentes ciclos foi identificado através dos instrumentos preconizados pelo SISVAN/Ministério da Saúde. Resultados: A maioria dos indivíduos são do sexo feminino, que se auto-declararam brancos e com idade entre 20 e 59 anos. A prevalência de déficit de altura nas crianças menores de cinco anos de idade foi de 5,6% e o risco de sobrepeso mais de 60%. Em relação aos adolescentes avaliados segundo o IMC, 23,1% apresentam sobrepeso. Entre os adultos pesquisados, todos são do sexo feminino, e 72,3% dessas têm excesso de peso. Em relação ao consumo alimentar, metade das crianças consumiram frituras, representado no questionário por batata frita e salgados fritos, bolachas/ biscoitos salgados ou salgadinhos de pacote e refrigerantes duas vezes na semana. Dentre os adolescentes, 53,8% consomem feijão diariamente, 38,5% leite ou iogurte e 23,1% guloseimas. Assim como no restante da população em estudo, as mulheres adultas mantém um baixo consumo de salada, legumes, verduras, frutas e leite ou iogurte. Consumo de doces como biscoitos, balas e chocolates, duas ou mais vezes na semana é igual a 48,8% e de refrigerantes é de 46,3%. Conclusão: Identificou-se um alto percentual de obesidade, baixo consumo de frutas, verduras, legumes, feijão e leite. Esses são comumente considerados alimentos mais caros pela população de baixo poder aquisitivo e assim pouco privilegiados na dieta. São necessários mais estudos com os beneficiários do PBF para elucidar outras questões que permeiam a gênese do excesso de peso e do consumo alimentar dessa população.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectIdentificação socialpt_BR
dc.subjectObesidadept_BR
dc.subjectPobrezapt_BR
dc.titleRepresentações sociais da obesidade para mulheres em situação de pobrezapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coMaciel, Maria Eunice de Souzapt_BR
dc.identifier.nrb000820559pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2011pt_BR
dc.degree.graduationNutriçãopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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