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dc.contributor.advisorSilva, Marcelo Kunrathpt_BR
dc.contributor.authorOliveira, Valter Lucio dept_BR
dc.date.accessioned2007-06-06T17:38:27Zpt_BR
dc.date.issued2004pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/4625pt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação analisa a relação entre agricultores ecologistas organizados em uma associação e mediadores sociais vinculados a uma ONG do Rio Grande do Sul. Parte-se da hipótese de que a construção da simetria pretendida nesta relação encobre interesses sobre os quais não se fala, mas que compõe as bases de uma disputa velada estruturada no espaço social no qual interagem agricultores e mediadores, entre outros agentes. Busca-se, a partir de dados empíricos, problematizar alguns elementos que estão ocultos ou que não são considerados relevantes, exatamente por estarem subjacentes à doxa que configura a relação em questão. Para isso, foram empregados conceitos como espaço social, capital, participação, mediação, interdependência e identidade. Trata-se, portanto, de evidenciar como se processa a relação de poder existente entre estes agentes dotados de volume e estrutura de capital diferenciados e de compreender como são constituídas as identidades do agricultor ecologista e do mediador social que estão envolvidos com esta proposta distinta de se fazer agricultura. Nesse sentido, a trajetória destes grupos, os agentes influentes nessa constituição, as disputas estabelecidas no campo das diferentes propostas de se fazer agricultura e os contextos onde se desenvolvem as relações são algumas das dimensões empíricas que foram consideradas para o desenvolvimento das análises contidas nessa dissertação. Assim, verificou-se que a pretensão, anunciada por certos agentes, de uma horizontalidade entre os agricultores ecologistas e os mediadores sociais é ilusória. A diversidade de interesses e de atuações que os mobilizam ao redor da agricultura ecológica geram disputas e, ao mesmo tempo, uma interdependência entre eles. Porém, a lógica desse jogo social está, em grande medida, determinada pelo agente de maior poder e, ainda que haja variações, são os mediadores sociais que mais produzem interferência no curso desse jogo. Ficou constatado, finalmente, que é nesse cenário de posições e contraposições, ação e reação, que vão se constituindo as fronteiras das identidades desses agentes e a realidade de suas relações.pt_BR
dc.description.abstractThis thesis analyses the relationship between ecological farmers (organized in an association) and social mediators connected to a Non-Governmental Association from the state of Rio Grande do Sul. It develops from the hypothesis that the claimed construction of symmetry in their relationship fails to recognize interests that, though often unspoken of, make up the bases of hidden disputes embedded in a social structure that includes farmers, intermediaries, and other agents. By using empirical data, this thesis seeks to elaborate a study over elements that are hidden and considered irrelevant, precisely because they are subjected to the doxa that makes up the relationship in question. In order to do so, it deals with concepts such as social space, capital, participation, mediation, independence, and identity. It seeks to highlight how the existing relationship of power between these agents (given their different quantities and structure of capital) is processed and how the identities of the ecological farmer and the social mediator involved with this alternative farming method are constructed. The trajectory of the aforementioned groups, the influential agents in this context, the established disputes in the field over different proposals of how to farm, and the contexts in which these relationships are developed are some of the empirical dimensions considered for the development of this thesis. It concludes that the claim, purported by certain agents, that there exists horizontality between farmers and the social mediators is illusory. The diversity of interests and actions that exist around ecological agriculture creates disputes, and, at the same time, interdependency. The logical of this social game is, in large part, determined by the agent with the most power. Although there may be some exceptions, the social mediators are those who usually create interference in the course of this game. In conclusion, it is established that in this environment of actions and reactions, positions and counter-positions, the identities of these agents and the reality of their relationships are constructed.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRelações sociaispt_BR
dc.subjectOrganização socialpt_BR
dc.subjectIdentidade socialpt_BR
dc.subjectAgricultorespt_BR
dc.subjectAgricultura ecológicapt_BR
dc.titleA impossível simetria : distinção, interdependência e poder na relação entre agricultores ecologistas e mediadores sociaispt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000458438pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento Ruralpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2004pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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