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dc.contributor.advisorFlores, Valdir do Nascimentopt_BR
dc.contributor.authorFreitas, Luis Felipe Rhodenpt_BR
dc.date.accessioned2012-10-04T01:39:01Zpt_BR
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/56034pt_BR
dc.description.abstractO objetivo deste trabalho é fazer uma discussão dentro dos estudos enunciativos, procurando explicar como se constrói a identidade cultural intersubjetivamente. Parte-se da publicação do Curso de Linguística Geral, de Ferdinand de Saussure, e seu impacto no movimento estruturalista francês na primeira metade do século XX procurando deixar evidente que a chamada linguística moderna surgiu levando-se em consideração as ditas ciências conexas ou, mais especificamente, as ciências humanas. Após, dentro do campo das ciências da linguagem elege-se a Linguística da Enunciação como uma teoria que permite falar em elementos exteriores à língua, e que serão necessários para explicar, adiante, como os sujeitos em interação produzem determinados sentidos no mundo ao mesmo tempo que negociam suas identidades. A seguir, são trazidos alguns questionamentos dos Estudos Culturais, que é a área teórica exterior ao estudo da linguagem e que traz a discussão sobre as noções de identidade, língua (no sentido geopolítico) e nação na chamada era pós-moderna. Retoma-se, a partir daí, a discussão sobre a linguagem trazendo uma proposta de leitura da obra de Émile Benveniste, a saber, os Problemas de Linguística Geral I e II, nas relações que o autor estabelece entre linguagem, homem e cultura. O objetivo desta proposta de leitura de Benveniste é aprofundar o modo como, na enunciação intersubjetiva da língua, os sujeitos constroem a sociedade a partir da linguagem cumprindo determinadas prescrições da cultura do que se deve ou não dizer. O que se verifica, então, são índices passíveis de serem observados que são as identidades culturais, realidade imediata do sujeito, e não a sociedade, realidade teoricamente inatingível através de um estudo da língua. A seguir, faz-se uma discussão necessária para que se atribua estatuto de cientificidade ao corpus que abrange formas complexas do discurso, elegendo o termo “fatos de língua” ou “de linguagem” em detrimento do “dado” observável, que não se aplica a este tipo de teoria. Por fim, encaminham-se as análises que, não sendo suficientemente extensivas, adquirem uma função expositiva de exemplo do que ainda pode ser aprofundado a partir da hipótese sugerida no trabalho.pt_BR
dc.description.abstractCe travail a pour but d’ élaborer une hypothèse dans les études énonciatives afin d’expliquer comment se construit intersubjectivement l'identité culturelle. Tout d’abord, nous partons de la parution du Cours de Linguistique Générale, de Ferdinand de Saussure et son impact sur le mouvement structuraliste français dans la première moitié du XXe siècle en vue de mettre en lumière le fait que ladite linguistique moderne a émergé en tenant compte des sciences connexes, notamment des sciences humaines. Ensuite, dans le champ des sciences du langage nous choisissons la Linguistique de l'Énonciation comme la théorie permettant de parler des éléments extérieurs à la langue et fortement nécessaires pour expliquer comment les sujets en interaction produisent certains sens dans le monde et négocient leurs identités à la fois. Ensuite, nous présentons quelques questionnements proposés par les Études Culturellescourant théorique qui se trouve à l’extérieur de l'étude de la langue et qui suscite le débat au sujet des notions d’identité, de langue (vers la géopolitique) et nation dans l’ère appelée postmoderne. Nous reprenons, par la suite, la discussion à propos du langage tout en proposant une lecture de l'oeuvre d'Émile Benveniste: Problèmes de Linguistique Générale I et II, concernant les relations établies par l’auteur entre le langage, l'homme et la culture. L'objectif de cette lecture est d’approfondir la façon dont les sujets construisent la société à partir du langage dans l'énonciation intersubjective de la langue et comment ils agissent en conformité avec certaines dispositions de la culture. En d’autres termes: ce que l'on doit dire ou ne pas dire. Nous cherchons, cependant, les indices dont l’observation est possible, à savoir: les identités culturelles, la réalité immédiate du sujet, et pas la société, la réalité théoriquement inaccessible à travers une étude de la langue. Après cela, nous entreprenons une discussion nécessaire pour donner le statut de scientificité au corpus comprenant les formes complexes du discours, pour ce faire, nous avons choisi le terme «fait de langue» ou «de langage» au lieu des «données» scientifiques qui ne s'applique pas à ce genre de théorie. Enfin, nous faisons des analyses qui ne sont pourtant pas assez exhautives, mais elles acquièrent la fonction d'exemple déclaratif de ce qui peut être encore approfondie à partir de l’hypothèse suggérée dans le travail.fr
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectLinguistique de l'énonciationfr
dc.subjectTeoria do discursopt_BR
dc.subjectIdentité culturellefr
dc.subjectTeorias do textopt_BR
dc.subjectLingüística da enunciaçãopt_BR
dc.subjectIntersubjectivitéfr
dc.subjectIntersubjetividadept_BR
dc.subjectIdentidade culturalpt_BR
dc.subjectBenveniste, Emile, 1902-1976pt_BR
dc.subjectSaussure, Ferdinand de, 1857-1913. Curso de lingüística geralpt_BR
dc.titleA construção intersubjetiva da identidade cultural : uma hipótese em linguística da enunciaçãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000858612pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2012pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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