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dc.contributor.advisorRieder, Carlos Roberto de Mellopt_BR
dc.contributor.authorAraújo, Tatiane Gomes dept_BR
dc.date.accessioned2012-10-19T01:36:25Zpt_BR
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/56615pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A Doença de Parkinson (DP) é uma desordem neurodegenerativa, progressiva, patologicamente caracterizada pela perda neuronal de dopamina na via nigro-estriatal e pela presença de inclusões intraneuronais de corpos de Lewy. De etiologia desconhecida é consensualmente aceita como uma doença multifatorial com determinantes genéticos, ambientais e relacionados ao envelhecimento. Constitui-se na segunda doença neurodegenerativa mais comum em idosos. Caracteriza-se clinicamente pela tríade tremor, rigidez e bradicinesia. Juntam-se a esses sinais clássicos as alterações posturais, que levam a DP a ser considerada fator de risco independente para quedas. Apesar disso, a avaliação da estabilidade postural na DP ainda permanece imprecisa e com tratamento difícil. Objetivos e métodos: O principal foco desta dissertação é a compreensão dos mecanismos envolvidos nas alterações do equilíbrio na DP. Neste sentido realizamos uma avaliação da atividade elétrica muscular através da Eletromiografia (EMG) de superfície durante a realização do Pull Test (PT), em português teste de retropulsão. Padrões de latência e amplitude de ativação dos músculos tibial anterior, gastrocnêmio e bíceps femoral foram comparados durante a realização do PT entre pacientes com DP e indivíduos hígidos. Os padrões neurofisiológicos dos pacientes com DP foram comparados com escores no PT, tendência a quedas e administração de levodopa (períodos on e off). Resultados e conclusões: Foram encontradas diferenças significantes na atividade muscular entre DP e controles durante PT. Pacientes com DP apresentaram uma menor latência de ativação muscular. Além disso, após uma repetição em sequência de 10 PT, indivíduos controles apresentaram aumento progressivo das latências, sugerindo habituação. Já os pacientes com DP mantiveram uma latência de ativação constante, ou seja não apresentaram habituação. Não foram observadas diferenças relevantes de atividade muscular entre os DPs com PT positivo e negativo, entre caidores e não caidores e após a ingestão de Levodopa o que sugere a interferência de outros fatores relacionados à estabilidade postural, que levam a quedas na DP, em virtude da natureza heterogênea desses eventos.pt_BR
dc.description.abstractBackground: Parkinson's disease (PD) is a neurodegenerative disorder, progressive, pathologically characterized by neuronal loss of dopamine in the nigrostriatal pathway and the presence of intraneuronal inclusions of Lewy bodies. Of unknown etiology is widely accepted as a multifactorial disease with genetical, environmental and aging determinants. It constitutes the second most common neurodegenerative disease in the elderly. It is clinically characterized by a triad of tremor, rigidity and bradykinesia. Besides these classic signs we can add postural changes, leading PD to be considered an independent risk factor to falls. Despite this, the assessment of postural stability in PD remains unclear and difficult to treat. Objective and Methods: The main focus of this dissertation is understanding the mechanisms involved in balance disorders in PD. We undertook an assessment of muscle electrical activity through surface electromyography (EMG) while performing a Pull Test (PT). Patterns of latency and amplitude of muscle activation of the tibialis anterior, gastrocnemius and biceps femoris muscles were compared during the course of PT between PD patients and healthy individuals. Neurophysiological patterns of PD patients were compared with scores on the PT, the tendency to fall and administration of levodopa (on and off periods). Results and Conclusion: Significant differences were found in muscle activity between PD and controls during PT. PD patients had a lower latency of muscle activation. Furthermore, after a repetition in sequence of 10 PT, control subjects showed a progressive increase in latency, suggesting habituation. Patients with PD a latency of activation remained constant or showed no habituation. However, there were no significant differences in muscle activity between the PDs with positive and negative PT, between fallers and non fallers and after administration of L-dopa suggesting the influence of other factors related to postural stability, leading to falls in PD, due to the heterogeneous nature of these events.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectParkinson's diseaseen
dc.subjectDoença de Parkinsonpt_BR
dc.subjectEletromiografiapt_BR
dc.subjectPull Testen
dc.subjectEMGen
dc.subjectEquilíbrio posturalpt_BR
dc.subjectFallsen
dc.subjectPostural instabilityen
dc.titleAnálise eletromiográfica de músculos do membro inferior em pacientes com Doença de Parkinson durante a realização do Pull Testpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coSchestatsky, Pedropt_BR
dc.identifier.nrb000861409pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2012pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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