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dc.contributor.advisorPalma, Miriam Stockpt_BR
dc.contributor.authorTurcati, Vanessa Borowskipt_BR
dc.date.accessioned2012-10-24T01:37:59Zpt_BR
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/56836pt_BR
dc.description.abstractAs crianças são atores sociais: sujeitos agentes, transformadores e observadores da sociedade e da cultura das quais fazem parte. Isso lhes permite, assim como os adultos, ter suas próprias percepções, sentimentos e concepções sobre o mundo que as cerca. A essa visão de mundo dá-se o nome de representação social. Essas representações construídas pelos pequeninos são fundamentais para que eles se reconheçam como indivíduos e como seres integrantes de um grupo; possibilitam que tomem consciência de si mesmos, dos outros, do mundo e das relações nele estabelecidas. Entretanto, conforme nos mostra a literatura, nem sempre as crianças foram vistas sob esta ótica: por muito tempo foram concebidas como mini-adultos, mas mais fracas e frágeis do que eles; seres passíveis de desconfiança, cuja natureza deveria ser corrigida. A mudança dessa concepção veio, de fato, com o Renascimento, quando a criança passou a ser percebida como ser sensível, mágico, positivo; e a infância, a idade de ouro. Apesar disso, ainda hoje é possível constatar a pouca produção de pesquisas sobre crianças que seja realizada com elas, não havendo muita preocupação e dedicação para ouvir o que os pequeninos têm a dizer sobre suas vivências, pensamentos e anseios. Diante dessa perspectiva, este trabalho tem como objetivo pesquisar e documentar as representações das crianças dos Jardins de Infância da Creche da UFRGS sobre as aulas de Educação Física que frequentam nesta escola. Para isso, foram entrevistadas individualmente 38 crianças com idades entre 4 e 6 anos, matriculadas nas turmas de Jardim A1, Jardim A2 e Jardim B da Creche Francesca Zacaro Faraco da UFRGS, frequentadoras das aulas de Educação Física oferecidas pela instituição. Trinta e três dessas crianças também produziram desenhos e participaram de entrevistas coletivas com suas turmas, comunicando suas opiniões sobre o que vivenciam nessas aulas. Conforme as respostas trazidas pelas crianças, foram sugeridas as seguintes categorias de análise: relações entre a Educação Física e a ludicidade; a Educação Física como oportunidade diferente para novas aprendizagens; a expectativa pelo movimento e a importância dele; relações interpessoais (entre os pares; com os professores; com os pais); o corpo que faz exercícios; atividades livres e atividades sugeridas/orientadas. Os resultados apontam para a grande importância atribuída pelas crianças ao brincar e à ludicidade presente nas aulas, o reconhecimento da Educação Física como espaço que proporciona novas aprendizagens e a valorização da oportunidade de interagir com os amigos. Também fica marcada a relação trazida entre a Educação Física e o corpo, além do desagrado proporcionado pelas situações de conflito entre os pares.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCriançaspt_BR
dc.subjectEducação físicapt_BR
dc.titleRepresentações das crianças dos jardins A e B da creche da UFRGS sobre as aulas de educação física que frequentam nesta escolapt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000861358pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Educação Físicapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2012pt_BR
dc.degree.graduationEducação Física: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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