Mostrar registro simples

dc.contributor.authorMüller, Ingke Frottapt_BR
dc.contributor.authorNardi, Lauro Valentim Stollpt_BR
dc.contributor.authorLima, Evandro Fernandes dept_BR
dc.contributor.authorMexias, Andre Sampaiopt_BR
dc.date.accessioned2013-01-31T01:41:18Zpt_BR
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.issn1807-9806pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/65776pt_BR
dc.description.abstractA Associação Shoshonítica de Lavras do Sul (ASLS), situada no extremo sul do Brasil, tem idade neoproterozóica e hospeda ocorrências importantes de Au-Cu-sulfetos, relacionadas por alguns autores a depósitos do tipo Cu-Au pórfiro. Dados de campo, petrográficos, mineralógicos e geoquímicos permitiram identificar e classificar os diques que ocorrem na ASLS cortando os monzonitos hipabissais, andesitos e lamprófiros, em três tipos principais: diques compostos autoclásticos, diques latíticos e diques latíticos com anfibólio. Sua grande variedade litológica e textural é resultado da diferenciação magmática, segregação mineral e processos de mistura de magmas. Os diques mostram afinidade shos- honítica, com teores de K2O > (Na2O –2), acompanhados de conteúdos elevados de Rb, Ba e Sr e baixos a moderados de Nb, Zr e ETRP, assinatura típica da Associação Shoshonítica de Lavras do Sul. Os dados obtidos permitiram identificar dois trends composicionais: um alto-Ti, enriquecido em Fe2O3t, P2O5, HFS, LILE e ETR, com razões K2O/Na2O < 0,8; outro baixo-Ti, que predomina na ASLS, com menores teores dos elementos anteriormente citados e razão K2O/Na2O > 1,4. Os diques alto-Ti, com menores razões K2O/Na2O indicam uma evolução das fontes e processos no sentido da produção de magmas alcalinos saturados em sílica mais sódicos, como é comum na evolução do magmatismo pós-colisional. A cristalização dos magmas e o progressivo enriquecimento dos voláteis e de complexos de Au-S-Cl geraram uma supersaturação do sistema, causando o segundo ponto de ebulição e a vesiculação de porções dos diques. Admite-se que o magma lamprofírico pode ser a fonte principal do ouro e enxofre do sistema. A mistura dos magmas latíticos ou traquíticos com os lamprofíricos, pode ser responsável por um aumento do potencial de oxidação e dos voláteis no sistema, desencadeando assim a separação da fase volátil, a desestabilização dos complexos e a precipitação dos sulfetos magmáticos portadores de Au, além da própria formação das soluções hidrotermais.pt_BR
dc.description.abstractThe Neoproterozoic Lavras do Sul Shoshonitic Association (LSSA) is situated in the southernmost Brazil, and hosts Au-Cu-sulphide mineralizations, that, according to some authors, could be related to porphyry copper-gold deposits. Field, petrographic, mineralogical, and geochemical data led to the identification and classification of late dikes, which crosscut the hypabissal monzonites, andesites and lamprophyres of LSSA, in three main types: authoclastic composite dikes, latitic dikes, and amphibole-bearing latitic dikes. Their large lithological and textural variation is attributed to magmatic differentiation, mineral segregation, and, magma mingling processes. The dikes show shoshonitic affinity, with K2O > (Na2O – 2), contain rela- tively high amounts of Rb, Ba, and Sr, and low to moderate contents of Nb, Zr, HREE, features that are characteristic of the LSSA. Two main compositional trends were observed: (i) an high-Ti trend, with higher contents of Fe2O3t, P2O5, HFS, LILE and REE, and lower K2O/Na2O ratios( < 0.8); (ii) low-Ti trend, which is predominant in the LSSA, with lower contents of the cited elements and K2O/Na2O > 1.4. The lower K2O/Na2O ratios of high-Ti dikes indicate an evolution of magma sources and processes towards more sodic, silica-saturated alkaline compositions, like is usually described in the post-collisional magmatism. Magmatic crystallization and, the concurrent volatile enrichment, together with Au-S-Cl complexes formation, led to the fluid oversaturation of the magma system and to the second boiling point, which caused the dike vesiculation in the late magmatic stages. The lamprophyre magma is admitted as a possible source of Au and S in the magmatic system. Comingling between the trachyte or latite magmas with the lamprophyre one, can have caused the increase of volatiles and the consequent oxidation of this system, so, promoting the fluid phase separation, the breakdown of complexes, and precipitation of Au-bearing magmatic sulphides, as well as the hydrothermal fluid phase generation.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofPesquisas em Geociências, Porto Alegre. Vol. 39, n.2 (maio/ago. 2012), p. 173-191pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectLatite dikeen
dc.subjectDepositos hidrotermaispt_BR
dc.subjectShoshonitic rocksen
dc.subjectGeoquímicapt_BR
dc.subjectPetrogenesept_BR
dc.subjectAu-Cu mineralizationsen
dc.subjectRochas shoshoníticaspt_BR
dc.subjectMonzonite dikeen
dc.subjectHigh-Tydrothermal depositsen
dc.titleOs Diques latíticos portadores de ouro e sulfetos da associação shoshonítica de Lavras do Sul-RS : petrogênese e geoquímicapt_BR
dc.title.alternativeLatite dikes with gold-sulphide mineralization in the Lavras do Sul Shoshonitic Association southernmost Brazil petrogenesis and geochemistryen
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb000871041pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples