Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorStigger, Marco Paulopt_BR
dc.contributor.authorMyskiw, Mauropt_BR
dc.date.accessioned2013-02-26T01:39:27Zpt_BR
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/67002pt_BR
dc.description.abstractSeguir o futebol na cidade foi a peculiaridade desta pesquisa etnográfica multi-situada num circuito de futebol de Porto Alegre, referido como o municipal da várzea. Isto foi realizado na esteira de estudos sobre a heterogeneidade das vivências e dos significados das práticas esportivas, com foco naquelas objetivadas e subjetivadas pelas pessoas comuns nos contextos urbanos das suas vidas cotidianas. Ao segui-las nos campos de futebol, nas salas de reuniões, em bares, residências e salões de festas, em distintas regiões e regimes urbanos, deparei-me com a necessidade de pensar e problematizar os significados do futebol não apenas em face da circunscrição de um circuito e suas lógicas, mas também em relação à circulação e à trajetória de vida das pessoas. Disso resultou o interesse em estudar a atribuição de significados imbricada (e imbricante) nas tramas urbanas, implicada (e implicante) numa construção multi-local e polifônica, tributária de distintas trajetórias de socialização e possibilidades concretas de circulação das pessoas e grupos, porém, sem que isso deixe de lado, em maior ou menor medida, a constituição do circuito como um espaço simbólico particular, institucionalizado (e institucionalizante). Como modo de pesquisa, procurei seguir as pessoas em ação (dirigentes, jogadores, torcedores, familiares, amigos, etc.), estando atento para como os significados de práticas e de artefatos se alteravam conforme transitava nos distintos espaços-tempos da cidade e do circuito de futebol. Como estratégia de análise-interpretação, recorri às principais controvérsias observadas e registradas, compreendendo que elas deixavam importantes rastros simbólicos do que estava “em disputa” na circulação-construção do futebol. Mapeei 4 controvérsias que, então, serviram como categorias de análise (“aqui é a várzea, não é o profissional”; “o clube de hoje é um jogo de camisas”; “o que incomoda é a pressão que vem de fora”; e “hoje eles foram só para jogar bola”). A partir dessas categorias, apresentei descrições (na forma de retratos) e interpretações relacionadas à atribuição dos significados, tendo como foco a problematização de categorias que são clássicas ao se pensar as configurações esportivas (a “organização”, os “times”, os “torcedores” e a “disciplina”). Estas problematizações, ao final, me possibilitaram concluir que os significados do futebol implicam e estão implicados num paradoxo: de um lado um movimento de purificação no sentido de que o circuito funcione enquanto uma arena relativamente fechada; de outro, um movimento de hibridização, de mistura, onde as tramas e as trajetórias de vida não são e nem se poderiam ser deixadas de lado. Quem "se movimenta" na cidade nos múltiplos espaços-tempos da várzea certamente estará diante desses dois movimentos.pt_BR
dc.description.abstractFollowing amateur football in this city was the peculiarity of this ethnographic study, multi-situated in the football circuit of Porto Alegre, referred to as the town of amateur football. This was carried out in the wake of studies of the heterogeneity of experiences and meanings of the practice of sport, with a focus on those targeted and subjectified by ordinary people in the urban contexts of their everyday lives. By following them on the football fields, in meeting rooms, in bars and in their homes, in distinct urban regions and regimes, I began to feel the need to think about and discuss the meaning of football, not only with regards to the circuit division and its logic, but also in relation to the movement and trajectory of people‟s lives. This has resulted in the interest of studying the allocation of overlapping (and overlapped) meanings in urban schemes, implicated (and implicating) in a multi-site and polyphonic construction, tributary to distinct socializing trajectories and concrete possibilities of the circulation of people and groups, however, without setting aside, to a greater or lesser extent, the circuit constitution as a symbolic private institutionalized (and institutionalizing) space. As a research method, I followed people in action (managers, players, fans, family, friends, etc.), paying attention to how the meaning of the practices were altered as they moved within different time-spaces of the city and in the football circuit. As an analysis-interpretation strategy, I have used the principal controversies observed and registered, understanding that they have left important symbolic traces of what was “in dispute” in the circulation-construction of the football. I have mapped four controversies which have served as categories for analysis (“here it‟s amateur, not professional”; “nowadays the club is a game of shirts”; “what bothers me is the pressure comes from outside”; and “today they came only to play ball”). From these categories, I presented descriptions (in the form of portraits) and interpretations related to the attribution of meaning, having in focus the problem of classifications which are traditional when considering sporting configurations (the “organization”, the “teams”, the “fans” and the “discipline”). Discussing these problems finally led me to conclude that the meanings of football imply, and are implied in, a paradox: on the one hand, a purification movement in the sense that the circuit works as a relatively closed arena; on the other hand, a hybridization movement, of mixture, where the schemes and trajectories of urban life are not life and cannot be left out. Whoever circulates in the city in the multiple space-time of amateur football, certainly faces these two movements.en
dc.description.abstractSeguir al fútbol en la ciudad fue la peculiaridad de esta investigación etnográfica multisituada en un circuito de fútbol de Porto Alegre: el potrero (la canchita) municipal. Esto fue realizado a partir del estudio sobre la heterogeneidad de las vivencias y de los significados de las prácticas deportivas, con énfasis en las que son objetivadas y subjetivadas por las personas comunes en los contextos urbanos de sus vidas cotidianas. Al seguir estas prácticas en los campos de fútbol, en las salas de reuniones, en los bares, en las residencias, en los salones de fiestas y en distintas espacios urbanos y regionales, me deparé con la necesidad de pensar y problematizar los significados del fútbol no solo en la circunscripción de un circuito y sus lógicas, sino también en relación a la circulación y a la trayectoria de vida de las personas. De ello, resultó el interés en estudiar la atribución de significados imbricada (e imbricante en los tejidos urbanos, implicada (e implicante) en una construcción multilocal y polifónica, tributaria de distintas trayectorias de socialización y de posibilidades concretas de circulación de las personas y grupos; no obstante, sin dejar de lado, en mayor o menor medida, la constitución del circuito como un espacio simbólico particular, institucionalizado (e institucionalizante). Como modo de investigación, busqué seguir las personas en acción (dirigentes, jugadores, hinchas, familiares, amigos, etc.), atento a como los significados de prácticas y de artefactos se alteraban conforme transitaba en los distintos espacios y tiempos de la ciudad y del circuito de fútbol. Como estrategia de análisis e interpretación, recorrí las principales controversias observadas y registradas, comprendiendo que estas dejaban importantes rastros simbólicos de lo que estaba “en disputa” en la circulación y construcción del fútbol. Registré cuatro (4) controversias que, entonces, sirvieron como categorías de análisis (“este es el potrero, no el profesional”; “el club de hoy es un conjunto de camisetas”; “lo que molesta es la presión externa”; y “hoy ellos fueron sólo para jugar a la pelota en la canchita”). A partir de estas categorías, presenté descripciones (en forma de retratos) e interpretaciones relacionadas a la atribución de los significados, teniendo en cuenta la problematización de clasificaciones que son tradicionales cuando se piensan las configuraciones deportivas: la “organización”, los “equipos”, los “hinchas” y la “disciplina”. Estas problematizaciones, al final, me posibilitaron concluir que los significados del fútbol implican y están implicados en una paradoja: de un lado un movimiento de purificación en el sentido de que el circuito funcione como una “arena” relativamente cerrada; de otro, un movimiento de hibridización, de mezcla, donde los tejidos y las trayectorias de vida urbana no son ni se podrían dejar de lado. Quién circula en la ciudad en los múltiplos espacios y tiempos del potrero (la canchita) ciertamente estará frente a estos dos movimientos.es
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEtnografiapt_BR
dc.subjectMeaningen
dc.subjectSociologia do esportept_BR
dc.subjectCircuiten
dc.subjectFutebol de várzeapt_BR
dc.subjectAmateur footballen
dc.subjectSignificado (Filosofia)pt_BR
dc.subjectCityen
dc.subjectEthnographyen
dc.subjectFutebol : Aspectos sociaispt_BR
dc.subjectSignificadoes
dc.subjectAntropologia socialpt_BR
dc.subjectCircuitoes
dc.subjectFútbol de potrero (la canchita)es
dc.subjectCiudades
dc.subjectEtnografíaes
dc.titleNas controvérsias da várzea : Trajetórias e retratos etnográficos em um circuito de futebol da cidade de Porto Alegrept_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb000869338pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Educação Físicapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humanopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2012pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples