Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorVizentini, Paulo Gilberto Fagundespt_BR
dc.contributor.authorOliveira, Guilherme Ziebell dept_BR
dc.date.accessioned2013-05-18T01:44:29Zpt_BR
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/71691pt_BR
dc.description.abstractO presente estudo busca analisar a política externa da Nigéria, país com a maior população africana e um dos maiores produtores mundiais de petróleo, desde a independência do país até os dias atuais, e verificar a existência (ou não) de uma política externa consolidada e coordenada, e de objetivos e realizações desta. A Nigéria ficou independente em 1960 e, desde então, mesmo sem conseguir criar uma identidade nacional unificada e estando cercada por ex-colônias francesas, buscou adotar uma política externa ativa, tendo a África como seu foco principal. O apoio internacional recebido pelos secessionistas na Guerra de Biafra, entre 1967 e 1970, aliado à percepção de fragilidade interna, levou o governo nigeriano a realizar uma inflexão em sua política externa. Assim, a partir da década de 1970, a Nigéria viveu o auge de sua política externa, impulsionado, sobretudo, pelos altos lucros oriundos da produção de petróleo. As flutuações ocorridas no preço do produto, especialmente a partir da década de 1980, associadas à grande instabilidade interna do país, levaram a diversas alterações na condução de sua política externa, sem que, entretanto, a África deixasse de ser seu foco principal. A partir de uma perspectiva histórica, esse trabalho também analisa as relações internacionais da Nigéria a partir de uma estrutura de quatro círculos concêntricos, que foi adotada durante a década de 1980 e passou a nortear a elaboração da política externa do país desde então. Nesse contexto, são analisadas as relações da Nigéria com seus vizinhos imediatos (primeiro círculo), sua atuação na ECOWAS (segundo círculo), na Organização da Unidade Africana e na União Africana (terceiro círculo) e com atores externos ao continente (quarto círculo) – no caso EUA, França, Reino Unido e China. Conclui-se, a partir desse estudo, que a Nigéria, apesar da constante instabilidade política interna, herdada em grande parte do período colonial e reflexo do processo de formação de uma identidade nacional, logrou, desde sua independência, elaborar uma política externa propositiva, que foi capaz de estabelecer (e atingir) diversos objetivos, contribuindo para que o país se destacasse como a liderança da sua região.pt_BR
dc.description.abstractThis study aims at analyzing Nigeria's foreign policy, country with the largest population in Africa and one of the world's largest oil producers, from the country's independence to the present day, and at verifying the existence (or not) of a consolidated and coordinated foreign policy, and of its goals and achievements. Nigeria became independent in 1960 and since then, even without being able to create a unified national identity and being surrounded by former French colonies, has sought to adopt an active foreign policy, with Africa as its main focus. International support received by the secessionist Biafra War, between 1967 and 1970, coupled with the perception of domestic feebleness, prompted the Nigerian government to carry out a shift in its foreign policy. Thus, from the 1970s on, Nigeria experienced the apogee of its foreign policy, driven mainly by the high profits originated from oil production. The fluctuations that occurred to the price of the product, especially since the 1980s, associated with the country's huge internal instability, led to several changes in the conduct of its foreign policy, without, however, displacing Africa from its main focus. From a historical perspective, this paper also examines Nigerian international relations as a structure with four concentric circles, idea which was adopted in the 1980s and went on to guide the formulation of the country's foreign policy since then. In this context, we analyze Nigeria's relations with its immediate neighbors (first circle), its role in ECOWAS (second circle), in the Organization of African Unity and the African Union (third circle) and its relations with actors from outside the continent (fourth circle) - the USA, France, the UK and China. This study's conclusion is that Nigeria, despite constant internal political instability, largely inherited from the colonial period and a reflection of the process of formation of a national identity, succeeded in developing, since its independence, a propositional foreign policy, which was able to set (and achieve) various goals, contributing for the country to stand out as the leader of its region.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectNigeriaen
dc.subjectNações Unidas. Conselho de Segurança.pt_BR
dc.subjectForeign policyen
dc.subjectRelações internacionaispt_BR
dc.subjectInternational relationsen
dc.subjectPolítica externapt_BR
dc.subjectConcentric circlesen
dc.subjectHistória econômicapt_BR
dc.subjectNigériapt_BR
dc.titleNigéria : história da política externa e das relações internacionaispt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000879352pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2012pt_BR
dc.degree.graduationRelações Internacionaispt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples