Adoecimento físico e mental dos bancários

Abstract

Os trabalhadores bancários estão vivenciando um intenso processo de reestruturação de processos e métodos para o crescimento, competitividade e produtividade nos bancos. Cada vez mais sofrem com pressões, sobrecarga e ritmo de trabalho acelerado. Este estudo objetivou a verificação da situação dos trabalhadores da agência Pestanense do banco Alfa, localizada no interior do Estado do Rio Grande do Sul, em relação à saúde física e mental. Nos dados coletados através de um estudo de caso com abordagem qualitativa e quantitativa, verificou-se que os funcionários, em sua maioria não estão correndo riscos de adoecimento relativo ao trabalho, quando analisada as condições das instalações físicas, e ao ambiente físico e psicológico de trabalho na agência. Descobriu-se que o setor mais propício ao adoecimento é o de atendimento, juntamente com os funcionários que possuem jornada de trabalho de oito horas diárias. Revelou-se ações de redução dos riscos de adoecimento dos funcionários, através de exames periódicos de saúde, melhorias nas condições físicas da agência, promoção da integração entre funcionários e aplicações de massagens quinzenais. Considerou-se que os bancários são exigidos a atingir seus limites no trabalho, ao mesmo tempo em que o banco procura atentar para diminuição dos riscos das doenças funcionais, mas não de forma suficiente e satisfatória, na tentativa de protegê-los.