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dc.contributor.advisorStein, Airton Tetelbompt_BR
dc.contributor.authorFernandes, Analinept_BR
dc.date.accessioned2014-02-14T01:52:52Zpt_BR
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/87217pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O uso de substâncias psicoativas têm se evidenciado como um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, gerando custos sociais, econômicos e individuais. O reconhecimento e acompanhamento dos usuários requer equipe multiprofissional capacitada com conhecimentos técnicos para ter maior efetividade. A Estratégia Saúde da Família, por ser a porta de entrada dos usuários no sistema de saúde, e por incluir a atuação do agente comunitário de saúde (ACS) como mediador entre o serviço e a comunidade, pode oferecer uma abordagem mais integral e longitudinal. Nesse contexto, esta pesquisa teve o objetivo de identificar os conhecimentos dos ACS sobre crack e outras drogas e descrever o seu perfil sóciodemográfico e de saúde. Metodologia: Estudo descritivo, desenvolvido no período de maio a dezembro de 2012, realizado com 78 ACS do município de Passo Fundo/Rio Grande do Sul. A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação de um questionário estruturado e autoaplicável sobre dados demográficos dos ACS e um questionário de investigação dos conhecimentos sobre crack e outras drogas. Foi realizada estatística descritiva, teste de Tukey, correlação linear de Pearson e correlação de Spearman. Resultados: Todos os 78 ACS eram do sexo feminino, com idade média de 41,1 ± 9,6 anos, 57,7% com ensino médio completo, 69,2% casadas e 98,7% pertencentes as classe social C e D. Metade dessas profissionais relatou ser sedentária, 11,5% eram tabagistas, 93,6% negaram dependência ao álcool, mas referiram ter contato com drogadição; 98,7% tinham dependentes químicos em sua área de abrangência e 59% admitiram ter familiares com problemas relacionados ao uso de drogas. Em relação à saúde das ACS, 29,5% obtiveram SRQ com pontuação elevada, sugerindo possibilidade de transtornos mentais comuns e 51,3% afirmaram ser portadoras de doenças crônicas. A prova de conhecimentos prévios sobre crack e outras drogas obteve 34,5% de média de acertos, sendo o maior número de respostas corretas entre ACS com maior escolaridade (P=0,006). Conclusão: O baixo número de acertos em teste de conhecimento evidencia uma necessidade urgente de melhor formação das ACS em relação ao crack e outras drogas, especialmente pelo frequente contato das profissionais com dependentes químicos. O perfil específico dessas profissionais, com ocorrência significativa de problemas psiquiátricos e doenças crônicas, suscita a necessidade de maior atenção à sua saúde, bem como novas pesquisas na área.pt
dc.description.abstractIntroduction: The use of psychoactive substances has been regarded as a relevant public health problem not only in Brazil but also worldwide, as well as its social, economic and individual costs. Recognition and tracking of users require multidisciplinary teams trained with technical knowledge to achieve more effective results. The Community Health Workers (CHWs), who represent a gateway for health system users, and who represent the team's link with the community can offer a more comprehensive and longitudinal performance. In such a context, this research aimed to identify the CHW´ knowledge about crack and other drugs and to describe their health and sociodemographic profile. Methodology: This is a descriptive study, performed from May to December 2012; involving 78 CHWs in Passo Fundo Rio Grande do Sul, Brazil. Data collection was achieved through the application of a guided questionnaire, structured with CHWs´ demographic information and a research survey on the workers´ knowledge about crack and other drugs. Data descriptive statistics, Tukey test, Pearson´s linear correlative and Spearman´s correlation were performed. Results: All 78 CHWs were women aged 41.1±9.6, 57.7% had finished high school, 69.2% were married and 98.7% were from lower social classes. Half of CHWs were sedentary, 11.5% were smokers, 93.6% denied having alcohol addiction although some admitted having contact with drug users, 98.7% have contact with chemical dependents and 59% reported relatives who deal with drug use. There are 29.5% of CHWs who had a high SRQ score indicating common mental disorders and 51.3% admitted having chronic diseases. The previous knowledge about crack and other drugs presented an average of 34.5%, the highest scores being related to those with higher educational levels. Conclusion: The low score on knowledge tests identifies the urgent need to invest in training programs for CHWs about the use of crack and other drugs, especially considering the frequent contact these agents have with people who show dependency on these drugs. These professionals´ specific profile - high levels of psychiatric problems and chronic diseases - indicates the need for more attention with their health and new researches about CHWs´ health conditions.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAgentes comunitários de saúdept_BR
dc.subjectMental healthen
dc.subjectSubstance abuseen
dc.subjectCocaína crackpt_BR
dc.subjectPrimary health careen
dc.subjectDrogas ilícitaspt_BR
dc.subjectConhecimentopt_BR
dc.subjectFamily healthen
dc.subjectTranstornos relacionados ao uso de substânciaspt_BR
dc.subjectCommunity health workersen
dc.subjectKnowledgeen
dc.titleConhecimentos dos Agentes Comunitários de Saúde sobre crack e outras drogaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000910690pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2013pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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