Trois regards humoristiques sur l'individu moderne
Fecha
1994Materia
Resumo
Diante da revolução nos dados antropológicos relativos à racionalidade ou à morte, os surrealistas procuram dar à existência uma dimensão - a morte surreal - que contrabalança a angústia engendrada pela finitude associada à morte-aniquilamento. O humor é um dos fatores que permitem a emergência da morte surreal. Aragon empenha-se para que o humor permita suportar o mal-estar altivo frente à existência. A partir do "riso amargo", a oposição entre invenção surrealista e finitude macabra vem à ton ...
Diante da revolução nos dados antropológicos relativos à racionalidade ou à morte, os surrealistas procuram dar à existência uma dimensão - a morte surreal - que contrabalança a angústia engendrada pela finitude associada à morte-aniquilamento. O humor é um dos fatores que permitem a emergência da morte surreal. Aragon empenha-se para que o humor permita suportar o mal-estar altivo frente à existência. A partir do "riso amargo", a oposição entre invenção surrealista e finitude macabra vem à tona inscrita no terreno do efêmero, antes que o humor dê a volta por cima. Pelo contrário, R. Vitrac procura dar ao humor uma liberdade conquistadora. O humorístico torna-se a ciência de um corpo à beira da morte, ciência que encontra seu desabrochar na crueldade poética; o humor gera uma fusão surreal dos contrários, à imagem dos poderes surreais do riso e das lágrimas. Finalmente, no início dos anos trinta, com T. Tzara, o humor é percebido como um critério moral e social por vir. À ambigüidade inquieta do riso corresponde neste autor o modelo humorístico da escritura poética. ...
En
Organon. Porto Alegre. Vol. 8, n. 22 (1994), p. 83-96
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