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dc.contributor.advisorMengue, Sotero Serratept_BR
dc.contributor.authorFontanella, Andréia Turminapt_BR
dc.date.accessioned2018-06-26T02:31:19Zpt_BR
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/179737pt_BR
dc.description.abstractApesar de amplamente prescritos, os psicofármacos são ainda controversos quanto a sua utilização. O uso em larga escala remete a outras dimensões do problema, que extrapolam à psiquiatria e permeiam as áreas da psicologia e das ciências sociais. Entender o uso destes medicamentos é entender as características da população que os utiliza. Assim, esta dissertação objetivou descrever a prevalência autorreferida de uso de psicofármacos pela população urbana brasileira, focando nas diferenças entre homens e mulheres. Para isso, foi avaliada a prevalência global, e estratificada por sexo, do uso de medicamentos psicotrópicos valendo-se dos dados da Pesquisa Nacional Sobre o Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (Pnaum). Os psicofármacos foram agrupados em 4 classes terapêuticas: antidepressivos; ansiolíticos; antipsicóticos e estabilizadores do humor. Foram calculadas as prevalências e razões de prevalência e seus intervalos de confiança de 95% [IC95%] e foram aplicados testes do qui-quadrado de Pearson para avaliação da significância estatística das diferenças entre os grupos, considerando o nível de significância de 5%. Entre os entrevistados, 8,0% declararam utilizar ao menos um psicofármaco. Esta prevalência sobe para 10,9% quando considerado apenas o sexo feminino, que chega a apresentar prevalência de uso 2 vezes maior do que os homens na faixa etária dos 35 aos 46 anos de idade. As prevalências de uso de psicofármacos para homens, mulheres e amostra sem distinção de sexo aumentam com o aumento da idade, número de doenças crônicas e número de medicamentos utilizados para o tratamento destas doenças. Os antidepressivos e ansiolíticos figuram como as classes terapêuticas mais utilizadas, sendo estas mesmas classes mais prevalentes entre as mulheres, em todas as faixas etárias, enquanto os antipsicóticos e 8 estabilizadores do humor foram mais prevalentes entre os indivíduos do sexo masculino. Os resultados indicam um maior uso destes medicamentos por parte das mulheres, e um padrão diferenciado entre elas e os homens no que se refere às classes terapêuticas. Buscando compreender estas diferenças, esta dissertação percorre aspectos relacionados às especificidades biológicas dos sexos e aos papéis sociais exercidos por homens e mulheres, incluindo suas implicações no modelo de saúde.pt_BR
dc.description.abstractAlthough widely prescribed, psychotropic drugs are still controversial as to their use. Large-scale use refers to other dimensions of the problem, which go beyond psychiatry and permeate areas of psychology and social sciences. Understanding the use of these drugs is, therefore, understanding the characteristics of the population that uses them. Thus, this dissertation aimed to describe the selfrefered prevalence of psychotropic medication use by the Brazilian urban population, focusing on the differences between men and women. For this, the overall prevalence and stratified by sex prevalence of the psychotropic drugs use were evaluated using data from the National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines (Pnaum). The psychotropic drugs were grouped into four therapeutic classes: antidepressants; anxiolytics; antipsychotics and mood stabilizers. Prevalence, prevalence estimates and their 95% confidence intervals [95% CI] were calculated and Pearson's qui-square tests were used to assess the statistical significance of the differences between the groups, considering a significance level of 5%. Among those interviewed, 8.0% reported using at least one psychotropic drug. This prevalence rises to 10.9% when considered only female, which has a prevalence of use 2 times higher than men in the age group of 35 to 46 years of age. The prevalences of psychoactive drugs use for men, women and non-gender sample increases with increasing age, number of chronic diseases and number of drugs used to treat diseases. Antidepressants and anxiolytics appear as the most commonly used therapeutic classes, the same classes being more prevalent among women in all age groups, while antipsychotics and mood stabilizers were more prevalent among males. The results indicate a greater use of these drugs by women, and a differentiated 10 pattern between them and the men regarding the therapeutic classes. Seeking to understand these differences, this dissertation covers aspects related to the biological specificities of the sexes and to the social roles played by men and women, including its implications in the health model.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPsychotropic drugsen
dc.subjectPsicotrópicospt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectMental healthen
dc.subjectPrevalênciapt_BR
dc.subjectGenderen
dc.subjectHomenspt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.titleUso de psicofármacos : uma abordagem de gênero : dados da pesquisa nacional sobre o acesso, utilização e promoção do uso racional de medicamentos – PNAUM 2014pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001066651pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2017pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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