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dc.contributor.advisorGoldim, José Robertopt_BR
dc.contributor.authorBuiar, Pedro Grachinskipt_BR
dc.date.accessioned2019-02-20T02:36:22Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/188867pt_BR
dc.description.abstractBase Teórica. O avanço dos recursos terapêuticos contra o câncer tem prolongado a sobrevida com ganho em qualidade de vida, porém acarreta um aumento de pacientes que em algum momento da evolução de sua doença irão se deparar com a progressão e incurabilidade da neoplasia. Um questionamento que surge é a preparação destes pacientes e da equipe médica para esta etapa. Neste contexto, entram em cena os cuidados paliativos e o plano antecipado de cuidados. Apesar de bem descrito na literatura norte-americana, este conceito é pouco utilizado no Brasil. Partes essenciais deste planejamento incluem um levantamento prognóstico adequado, a revelação ao paciente, a elaboração de diretivas antecipadas de vontade e o correto registro destas no prontuário. Diretivas antecipadas de vontade (DAV) são pouco estudadas e descritas na literatura brasileira sob a ótica vivenciada pelos médicos que se deparam com o cuidado do paciente ontológico terminal. Objetivo. Este estudo busca estimar a prevalência de diretivas antecipadas de vontade e sua correlação com possíveis fatores causais e desfechos em pacientes oncológicos em tratamento paliativo. Métodos. Coorte histórico-retrospectivos englobando 321 pacientes oncológicos paliativos acompanhados pelo Serviço de Oncologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. O início do seguimento dos participantes da coorte se deu a partir do diagnostico de doença incurável e início de cuidados paliativos. Foi realizada análise comparativa entre os grupos com e sem Diretivas Antecipadas de Vontade, registradas em prontuário eletrônico, quanto a possíveis fatores causais e desfechos. Resultados. A taxa de prevalência de Diretivas Antecipadas de Vontade nos pacientes em tratamento paliativo atingiu 22,7%. Foi verificada uma associação significativa entre o registro de Diretivas Antecipadas de Vontade e a suspensão do tratamento anti-neoplásico, denominada de “Best SupportiveCare”,em pacientes ambulatoriais comparativamente aos pacientes internados (RR 1.88; 95% IC 1,019-3,496 p=0,043). A presença de Diretivas Antecipadas de Vontade não alterou desfechos relacionados ao local de óbito, às suas causas, às intervenções e medidas adotadas. Conclusão. A taxa de prevalência de DAV neste estudo foi inferior a descrita na literatura norte-americana. A associação entre o registro de DAV e a suspensão da terapêutica antitumoral verificada nos pacientes ambulatoriais ressalta a importância deste local e momento apropriado para a discussão de planos de cuidado. Isto ganha ainda maior importância com a tendência atual,gerada pelos tratamentos oncológicos, de ampliação da sobrevida dos pacientes.pt_BR
dc.description.abstractBackground. The advance in therapeutic resources against cancer has prolonged the survival with gain in quality of life, but it entails an increase of patients that at some point in the evolution of their disease will be faced with the progression and incurability of cancer. A question that arises is the preparation of these patients and the medical team for this scenario. In this context Palliative Care and the Advance Care Plan enter into discussion. Although well described in the North American literature, this concept is not commonly used in Brazil. Essential parts of this planning include an adequate survival estimate, disclosure to the patient, completion of Advance directives, and adequate registration of these. Advance directives (AD) are less studied and described in the Brazilian literature from the physician’s point of view. Objectives. This study aims to estimate the prevalence of Advance Directives and their correlation with possible causal factors and outcomes in cancer patients in palliative care. Methods. Historic Cohort study of 321 palliative oncology patients treated at the Medical Oncology department of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. The follow-up started from the diagnosis of incurable disease and the beginning of palliative care. A comparative analysis was performed between the groups with and without Advance Directives of Will, recorded in electronic medical records, regarding possible causal factors and outcomes. Results. The prevalence of Advance Directives in patients undergoing palliative treatment reached 22.7%. It was verified a significant association between the registry of Advance Directives and the suspension of the anti-neoplastic treatment, named Best Supportive Care, decided in outpatient subjects compared to inpatient (RR 1.88, 95% CI 1,019-3,496 p = 0.043). The presence of Advance Directives did not change outcomes regarding place of death, its causes and interventions received. Conclusion. The rate of AD in this study was inferior to the numbers described in the literature. The association between higher AD registries and the suspension of antitumor therapy in outpatient scenario illustrates the importance of an appropriate site and moment for discussion of advance care plans. It becomes even more important with the current trend of chronification of cancer treatment.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectOncologiapt_BR
dc.subjectDirectivesen
dc.subjectBioéticapt_BR
dc.subjectOutcomesen
dc.subjectCuidados paliativospt_BR
dc.subjectCanceren
dc.subjectOncologyen
dc.subjectDiretivas antecipadaspt_BR
dc.subjectAdvanceen
dc.subjectBioethicsen
dc.subjectPalliativeen
dc.titleDiretivas antecipadas de vontade do paciente oncológico em tratamento paliativo : prevalência, perfil epidemiológico e desfechos associadospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001081574pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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