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dc.contributor.advisorRosa, Roger dos Santospt_BR
dc.contributor.authorMai, Scheilapt_BR
dc.date.accessioned2019-03-02T02:31:33Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/189220pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A imunização é um componente essencial do direito humano à saúde, reconhecida mundialmente como uma das intervenções mais efetivas de prevenção de doenças e na redução da mortalidade de milhões de crianças. Entretanto, o su-cesso de um programa de imunização depende de suprimento adequado de vacinas, da determinação de estoques satisfatórios e da redução de desperdícios. Objetivo: Analisar a utilização e o desperdício de vacinas de frascos multidose e monodose na Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no período de 2015 a 2017. Métodos: Estudo epidemiológico, ecológico, retrospectivo, de cunho descritivo e aná-lise quantitativa, realizado a partir de dados secundários do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) e do Sistema de Informação de Insu-mos Estratégicos (SIES). Para os cálculos de desperdício utilizaram-se formulas su-geridas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os resultados foram apresenta-dos em intervalos de confiança de 95%. Resultados: Foram analisadas nove vacinas, das quais cinco foram com apresentação multidose, três monodose e uma com ambas as apresentações. A taxa média de desperdício foi de 45,8% (IC95% 39,5-51,7) e a de utilização foi 54,2% (IC95% 48,3-60,5). As vacinas com maior taxa média anual de des-perdício foram a Tríplice Viral (68,8%; IC95% 66,5-71,1), BCG (68,1%; IC95% 65,4-70,7), Hepatite B (56,4%; IC95% 53-59,7) e Febre Amarela (55,9%; IC95% 51,4-60,4). Em re-lação a apresentação do frasco de vacinas, para as multidoses o desperdício foi de 56,7%, enquanto para as monodose 29,1%. Das vacinas liofilizadas, 65,8% foram desperdiçadas enquanto das vacinas líquidas, 44,4%. O estudo revelou um desperdí-cio de 2.886.039 doses, o que representou aproximadamente R$ 10,5 milhões no tri-ênio. As vacinas multidose apresentaram um desperdício anual médio de R$1.079.143, o que representa um valor quatro vezes maior que o aceitável pela OMS. Já para as vacinas monodose o desperdício foi de R$ 1.298.159, valor vinte vezes maior que o aceitável pela OMS. Conclusão/Considerações finais: As taxas de desperdício excederam o limite aceitável da OMS para todas as vacinas analisa-das. Como há subfinanciamento do sistema público de saúde, os resultados podem orientar e subsidiar as políticas de vacinação na redução dos custos associados e no aumento da disponibilidade. É preciso avançar na qualificação dos sistemas de infor-mação e na divulgação de dados sobre o assunto. Ainda, recomenda-se a realização de estudos que identifiquem as causas do desperdício de vacinas para que sejam possíveis ações efetivas para sua redução que, em última instância, representam re-cursos públicos.pt
dc.description.abstractIntroduction: Immunization is an essential component of the human right to health, recognized worldwide as one of the most effective interventions for disease prevention and reducing the mortality of millions of children. However, the success of an immun-ization program depends on adequate supply of vaccines, determination of satisfactory stocks and reduction of wastes. Objective: To analyze the use and wastage of multi-dose and mono-dose bottle vaccines in the Metropolitan Region of Porto Alegre, Rio Grande do Sul, from 2015 to 2017. Methods: Epidemiological, ecological, retrospec-tive, descriptive study and quantitative analysis, based on secondary data from the Information System of the National Immunization Program (SIPNI) and the System of Training of Strategic Inputs (SIES). Formulas suggested by the World Health Organi-zation (WHO) were used for calculating waste. The results were presented in 95% confidence intervals. Results: Nine vaccines were analyzed, of which five were with multidose presentation, three monodose and one with both presentations. The mean wastage rate was 45.8% (IC95%39.5-51.7) and use was 54.2% (IC95%48.3-60.5). The vaccines with the highest mean annual rate of waste were the Viral Triple (68.8%, IC95%66.5-71.1), BCG (68.1%,IC95%65.4-70.7), Hepatitis B (56.4%, IC95%53-59.7) and Amarela Fever (55.9%, IC95%51.4-60.4). Regarding the presentation of the vaccine bottle, for the multidoses the waste was 56.7%, while for the monodose 29.1%. Of the freeze-dried vaccines, 65.8% were wasted while the net vaccines, 44.4%. The study revealed a waste of 2,886,039 doses, which represented approximately R$ 10.5 million in the triennium. Multidose vaccines showed an average annual waste of R$ 1,079,143, which is four times higher than WHO. For monodose vaccines, the waste was R$ 1,298,159, a value twenty times greater than that acceptable to WHO. Con-clusions / Final considerations: Rates of wastage exceeded WHO acceptable limit for all vaccines analyzed. As there is under-financing of the public health system, results can guide and subsidize vaccination policies in reducing associated costs and increas-ing availability. Progress must be made in the qualification of information systems and the dissemination of data on the subject. In addition, it is recommended that studies be carried out to identify the causes of vaccine waste so that effective reduction actions are possible, which ultimately represent public resources.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectImunizaçãopt_BR
dc.subjectVacinação : Estatística e dados numéricospt_BR
dc.titleUtilização versus desperdício de vacinas na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sulpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001088627pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Enfermagempt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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