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dc.contributor.advisorMartins, Márcio Borgespt_BR
dc.contributor.authorCaorsi, Valentina Zaffaronipt_BR
dc.date.accessioned2019-11-01T03:50:48Zpt_BR
dc.date.issued2014pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/201210pt_BR
dc.description.abstractMelanophryniscus macrogranulosus Braun, 1973 foi descrita com base em nove exemplares procedentes do Morro da Gruta, Dom Pedro de Alcântara, Rio Grande do Sul. Sua distribuição foi ampliada com um registro para Barra do Ouro, Maquiné, RS. Melanophryniscus cambaraensis Braun & Braun, 1979 foi descrita com base em exemplares provenientes da Fortaleza dos Aparados, Cambará do Sul, RS, sendo a primeira espécie do gênero descrita com coloração dorsal verde. Posteriormente, foi registrada na Floresta Nacional de São Francisco de Paula (FLONA), RS. Ambas espécies são consideradas ameaçadas de extinção, devido a destruição e fragmentação de seu habitat. As duas espécies foram originalmente diagnosticadas pelo “diferente tipo de ambiente” que habitam e por sua coloração. Contudo, não é possível diferenciar as populações atualmente conhecidas por estes parâmetros, existindo um problema taxonômico. O objetivo do nosso trabalho foi esclarecer a identidade taxonômica delas, através de um estudo morfológico, incluindo a variação individual de padrão de coloração, genético e bioacústico. As atividades de campo foram desenvolvidas no Rio Grande do Sul no período entre 2012 e 2013. A fotoidentificação visual e automatizada (software) foram testadas na população da FLONA de São Francisco de Paula usando a amputação de falanges como método de controle. A maior acurácia foi registrada com a fotoidentificação visual (99.4%), seguido da amputação de falanges (95.3%) e, por último, com a utilização do software (90.9%). Quanto ao estudo taxonômico, as análises de morfologia e genética não evidenciaram a existência de caracteres diagnósticos para as duas espécies referidas. O estudo da morfologia desta espécie mostrou que os calos nupciais em machos de M. macrogranulosus estão presentes nos dedos I (polegar), II e III. As observações feitas também identificaram o primeiro registro destas estruturas dérmicas em fêmeas, dentro do gênero Melanophryniscus. O estudo bioacústico da espécie, mostrou que o canto de anúncio dela se inicia com o canto do tipo A, composto por pulsos únicos e é sempre seguida do canto do tipo B, um trinado extremamente longo. Foi encontrada uma alta variação em todos os níveis estudados: intra e inter-individual e populacional, não sendo possível a separação clara de grupos. Os aspectos morfológicos, genéticos e bioacústicos estudados não corroboraram o status taxonômico atual das duas espécies, reconhecidas atualmente como válidas. Portanto, M. cambaraensis Braun & Braun, 1979 foi considerado um sinônimo Junior de M. macrogranulosus. Utilizando todos os dados adquiridos ao longo do trabalho e seguindo os critérios da lista vermelha da IUCN, a espécie ficou enquadrada na categoria “Em Perigo”.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMelanophryniscus macrogranulosuspt_BR
dc.subjectMelanophryniscus cambaraensispt_BR
dc.subjectMata Atlânticapt_BR
dc.titleRevisão taxonômica de MELANOPHRYNISCUS MACROGRANULOSUS BRAUN, 1973 E. M. CAMBARAENSIS BRAUN & BRAUN, 1979, duas espécies ameaçadas de extinção do extremo sul da Mata Atlânticapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000930795pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Biologia Animalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2014pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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