Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorStorck, Alfredo Carlospt_BR
dc.contributor.authorSouza, Laiza Rodriguespt_BR
dc.date.accessioned2021-09-14T04:28:10Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/229783pt_BR
dc.description.abstractO objetivo dessa pesquisa é investigar a relação entre conceitos e linguagem mental no pensamento de William of Ockham. O conceito é a noção central da filosofia de Ockham e o ponto de partida de nossa pesquisa, entretanto não há uma definição unívoca da noção de conceito em suas obras. Quando Ockham aborda epistemologia, os conceitos são chamados de atos mentais e quando ele desenvolve sua linguagem mental, são chamados de signos mentais. Há ainda uma uma terceira maneira de lidar com conceitos que está ligada à noção de conceito como signo mental: os conceitos como universais. Portanto, há três aspectos de conceitos que consideramos fundamentais: o epistemológico, o semântico e o ontológico, aos quais as noções de conceito como ato, signo e universal se referem respectivamente. Assim, a primeira parte de nossa tese visa articular essas distintas acepções de conceito para elaborar uma visão geral dos conceitos em Ockham que servirá de base para a compreensão sua teoria do discurso mental. A hipótese da linguagem mental sugere que o pensamento tem uma estrutura gramatical profunda, essa teoria que atingiu seu ápice com Ockham no século XIV acabou desaparecendo no início da modernidade e retornando apenas no século XX com um modelo associado à programação de computadores. Na segunda parte da nossa pesquisa nós exploramos a linguagem mental de Ockham e suas origens conceituais. Em seguida, apresentamos o discurso mental de Thomas Hobbes, baseado no modelo computacional para fazer uma comparação com o discurso mental de Ockham. Hobbes aplica a noção de cálculo ao pensamento, o que significa que ele considera as operações mentais um certo tipo de cálculo. Comparamos um modelo de discurso mental de Ockham que é essencialmente gramatical com o discurso mental de Hobbes que é computacional. O objetivo dessa comparação é mostrar como a noção de que o pensamento é constituído como uma linguagem falada na O objetivo dessa comparação é mostrar como a noção de que o pensamento é constituído como uma linguagem falada na Idade Média deu lugar à noção de que a mente funciona como uma máquina no início da modernidade. Essa transformação do modo de conceber conceitos, mente e pensamento representam, em certa medida, a mudança de paradigma da filosofia medieval para a filosofia moderna. Através dessa comparação podemos justificar o fim da linguagem mental no medievo e compreender melhor os limites da linguagem mental de Ockham.pt_BR
dc.description.abstractThe aim of this research is to investigate the relation between concepts and mental language in William of Ockham's thought. The concept is the central notion of Ockham's philosophy and the starting point of our research, however there is no univocal definition of the concept in his works. When Ockham approaches epistemology, concepts are called mental acts and when he develops his mental language, they are called mental signs. There is also a third way of addressing concepts that is related to the notion of concept as mental sign: concepts as universal. Therefore, there are three aspects of concepts that we consider fundamental: the epistemological, the semantical and the ontological, to which the notions of concept as act, sign, and universal refer respectively. Thus, the first part of our thesis aims to articulate these different meanings of concept to elaborate an overview of the concepts in Ockham that will serve as a basis for understanding his theory of mental discourse. The hypothesis of mental language suggests that thought has a deep grammatical structure, this theory that reached its culmination with Ockham in the 14th century eventually disappeared at the beginning of modernity and returned only in the 20th century with a model associated with computer programming. In the second part of our research we explored Ockham's mental language and its conceptual origins. Then, we present Thomas Hobbes' mental discourse, based on the computer model to compare with Ockham's mental discourse. Hobbes applies the notion of calculus to thought, which means that he considers mental operations a certain type of calculus. We compare a model of Ockham's mental discourse that is essentially grammatical with Hobbes' mental discourse that is computational. The purpose of this comparison is to show how the notion that thought is constituted as a mental language in the Middle Ages gave way to the notion that the mind functions as a machine in early modernity. This transformation of the way of conceiving concepts, mind, and thought represents, to some extent, the paradigm shift from the medieval philosophy to the modern. Through this comparison we can justify the end of medieval mental language and better understand the limits of Ockham's mental language.en
dc.description.abstractCette recherche a pour objectif d'étudier la relation entre les concepts et le langage mental dans la pensée de Guillaume d'Ockham. Le concept est la notion centrale de la philosophie d'Ockham et le point de départ de notre recherche, cependant il est difficile de trouver une définition univoque du concept dans ses oeuvres. Lorsque Ockham aborde l'épistémologie, les concepts sont appelés actes mentaux et lorsqu'il développe son langage mental, ils sont appelés signes mentaux. Il existe également une troisième façon de traiter les concepts qui est liée à la notion de concept comme signe mental : les concepts comme universels. Par conséquent, il y a trois aspects des concepts que nous considérons comme fondamentaux : l'épistémologique, le sémantique et l'ontologique, auxquels se réfèrent respectivement les notions de concept comme acte, signe et universel. Ainsi, la première partie de notre thèse vise à articuler ces différentes acceptions de concept pour élaborer une synthèse des concepts chez Ockham qui servira de base à la compréhension de sa théorie du discours mental. L'hypothèse du langage mental suggère que la pensée a une structure grammaticale profonde, cette théorie qui a atteint son apogée avec Ockham au XIVe siècle a fini par disparaître au début de la modernité pour ne revenir qu'au XXe siècle avec un modèle associé à la programmation informatique. Dans la deuxième partie de nos recherches, nous nous sommes consacrés au langage mental d'Ockham et à ses origines conceptuelles. Ensuite, nous présentons le discours mental de Thomas Hobbes, en nous basant sur le modèle informatique pour faire une comparaison avec le discours mental d'Ockham. Hobbes applique la notion de calcul à la pensée, ce qui signifie qu'il considère les opérations mentales comme un certain type de calcul. Nous comparons un modèle du discours mental d'Ockham qui est essentiellement grammatical avec le discours mental de Hobbes qui est computationnel. L'objectif de cette comparaison est de montrer comment l'idée que la pensée est constituée comme un langage mental au Moyen-Âge a été remplacée par l'idée que l'esprit fonctionne comme une machine au début de la modernité. Cette transformation de la façon de concevoir les concepts, l'esprit et la pensée représente, dans une certaine mesure, le changement de paradigme de la philosophie médiévale à la philosophie moderne. Grâce à cette comparaison, nous pouvons justifier la fin du langage mental médiéval et mieux comprendre les limites du langage mental d'Ockham.fr
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectWilliam, de Ockham, ca. 1285-1349pt_BR
dc.subjectConceptsen
dc.subjectConceito (Filosofia)pt_BR
dc.subjectMental acten
dc.subjectSigno (Filosofia)pt_BR
dc.subjectMental signen
dc.subjectLinguagem : Analise filosoficapt_BR
dc.subjectMental languageen
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.subjectActe mentalfr
dc.subjectSigne mentalfr
dc.subjectLangage mentalfr
dc.titleThe relation between concepts and mental language in William of Ockham's Thoughtpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coGrellard, Christophept_BR
dc.identifier.nrb001131253pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples