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dc.contributor.advisorProlla, Patrícia Ashtonpt_BR
dc.contributor.authorAndrade, Ana Karolina Maia dept_BR
dc.date.accessioned2021-12-21T04:28:29Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/233217pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Estima-se que 10% dos cânceres de mama (CM) sejam hereditários e estejam associados a uma variante germinativa patogênica (VGP), sendo 50% nos genes BRCA1 e BRCA2. Identificar esses casos cria uma oportunidade de reduzir a incidência de câncer através de protocolos de rastreamento (PR) e cirurgias redutoras de risco (CRR). Apesar da eficácia comprovada das CRR, a adoção dessas estratégias pelos pacientes ainda varia bastante. Objetivo: caracterizar o perfil clínico e as intervenções redutoras de risco adotadas por pacientes com VPG ou Variante de Significado Incerto (VUS) em BRCA1 e BRCA2 procedentes da região sul do Brasil. Métodos: Aplicação de questionário através de contato via e-mail, telefone ou convite nas redes sociais, junto a pacientes com diagnóstico molecular de VGP ou VUS em BRCA1 e BRCA2, atendidas em serviços públicos e privados no Rio Grande do Sul. Resultados: Identificou-se 226 potenciais participantes do estudo. Responderam ao questionário 90 mulheres. A média de idade ao diagnóstico molecular foi de 44,42 anos sendo o tempo médio entre o recrutamento para este estudo e o teste genético de 37 meses (6 - 203 meses). A maioria das recrutadas referiram ter pelo menos um familiar com diagnóstico de câncer (96,67%). Ao realizar o exame genético, 61 (67,78%) já tinham um diagnóstico de câncer, sendo a mama a localização da maioria dos casos. Variantes germinativas em BRCA1 foram identificadas em 36 casos (40%), sendo destas 36, 33 (91,67%) VPG e 3 (8,33%)VUS. Em BRCA2 foram 54 casos (60%), sendo destes 54 casos, 47 (87,04%) VP e 7 (12,96%)de VUS. A maioria das pacientes (n=81, 90%) refere ter recebido orientações médicas de seguimento e agiu de acordo com tais recomendações. A mamografia era realizada por 53 pacientes (58,88%), 36 (40,0%) realizavam ressonância nuclear magnética anualmente e 74 (82,22%) realizaram ecografia mamária. O rastreamento ovariano foi realizado por 60 (67,41%) mulheres. Destaca-se que 63 pacientes (70%) realizaram pelo menos uma CRR (25 somente mastectomia, 13 somente salpingooforectomia, 25 ambas as cirurgias). A maioria era portadora de VP em BRCA1 ou em BRCA2, no entanto, 2/50 (4,00%) e 4/38 (10,52%) das pacientes que se submeteram a mastectomia redutora de risco (MRR) e salpingooforectomia (SOB), respectivamente, eram portadoras de um VUS em BRCA1 ou BRCA2. Além disso, 34 (68,00%) e 21 (55,26%) foram submetidas a MRR e SOB antes do teste genético, respectivamente. Entre os pacientes com diagnóstico de VPG em BRCA1 ou BRCA2, o teste de familiares em risco (cascade testing) foi realizado em pelo menos um familiar em 62 (68,89%) famílias. Conclusão: Nesta série de casos, várias inadequações foram identificadas no manejo de pacientes com alto risco genético para câncer de mama e ovário. Esse fato reforça a necessidade de aprimorar a atenção integral ao paciente com câncer hereditário, por meio da obtenção de ações coordenadas de redução de riscos e maior integração entre as equipes que acompanham o paciente oncológico.pt_BR
dc.description.abstractBackground: Breast cancer is the most common solid tumor affecting women around the world. It is known that 5-10% of cases are caused by germline high or moderate penetrance pathogenic variants in cancer predisposition genes, 50% of which are in the BRCA1 and BRCA2 genes. Identifying these patients creates an opportunity to reduce the incidence of cancer through screening protocols and/or risk-reducing surgeries. Despite the proven effectiveness the adoption of these strategies still varies widely. Objective: To characterize a preliminary description of the clinical aspects, family history and adherence to risk-reducing interventions adopted by patients with germline variants in BRCA1 and BRCA2 in Southern Brazil, a region known for its high breast cancer prevalence. Methods: This is a descriptive observational study. The study was open to women carrying a BRCA1 and/or BRCA2 variant in the State of Rio Grande do Sul, Southern Brazil. Application of a questionnaire through contact via email, phone or social media invitation to patients with a molecular diagnosis of VGP or VUS in BRCA1 and BRCA2 seen in public and private services in Rio Grande do Sul. Results: 226 potential study participants were identified. 90 women answered the questionnaire. The average age at molecular diagnosis was 44.42 years, with the average time between recruitment for this study and genetic testing being 37 months (6 - 203 months). When performing the genetic examination, 61 (67.78%) already had a diagnosis of cancer, the breast being the location of most cases. Germline variants in BRCA1 were identified in 36 cases, with 33 (36.67%) PV and 3 (3.33%) VUS. In BRCA2 there were 54 cases, 47 (52.22%) of which were PV and 7 (7.78%) of VUS. Mammography was performed by 53 (58.88%), 36 (40.00%) performed nuclear magnetic resonance annually and 74 (82.22%) underwent breast ultrasound. Ovarian screening was performed by 60 (67.41%). Overall, 63 (70.00%) of the patients enrolled in this study were submitted to at least one risk-reducing surgery (25 underwent only mastectomy, 13 underwent salpingo-oophorectomy only, 25 underwent both). Of these, most were carriers of germline BRCA1 and BRCA2 PV. However, 2/50 (4.00%) and 4/38 (10.52%) of patients that underwent risk reducing mastectomy and salpingo-oophorectomy, respectively, were carriers of a VUS in either BRCA1 or BRCA2. In addition, 34 (68.00%) and 21 (55.26%) patients were submitted to risk reducing mastectomy and salpingo-oophorectomy before genetic testing, respectively. Conclusion: In this series of cases, several inadequacies were identified in the management of patients at high genetic risk for breast and ovarian cancer. This fact reinforces the need to improve comprehensive care for patients with hereditary cancer by obtaining coordinated risk reduction actions and greater integration between the teams that monitor the oncology patient.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectOncogenéticapt_BR
dc.subjectHereditary breast and ovarian cancer syndromeen
dc.subjectBreast canceren
dc.subjectPredisposição genética para doençapt_BR
dc.subjectMastectomiapt_BR
dc.subjectBRCA1 geneen
dc.subjectAconselhamento genéticopt_BR
dc.subjectBRCA2 geneen
dc.subjectProphylactic mastectomyen
dc.subjectSalpingo oophorectomyen
dc.titlePerfil clínico e das intervenções redutoras de risco adotadas por pacientes com variantes nos genes BRCA1 e BRCA2 procedentes da região Sul do Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001134461pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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