Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorMaggio, Sandra Sirangelopt_BR
dc.contributor.authorRitter, Vinícius Casanovapt_BR
dc.date.accessioned2022-01-15T04:48:56Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/234104pt_BR
dc.description.abstractE. M. Forster nasceu em 1879 – numa época em que as pessoas andavam a cavalo – e faleceu em 1970, quando o supersônico Concorde estava em pleno funcionamento, e a Apollo pousara na lua. A carreira de Forster como escritor de ficção, porém, se deu apenas entre 1905 e 1924. Ele integrou o Grupo de Bloomsbury, também conhecido como “Os Modernos”, do qual o movimento literário conhecido como Modernismo surgiu. Ainda assim, Forster era um lobo solitário, tanto em estilo quanto em temática. Diversos assuntos que discutimos agora de forma natural – da política à orientação sexual – poderiam levar alguém à prisão na Inglaterra eduardiana. Talvez seja esse o motivo de Forster ter desenvolvido um estilo que mistura filosofia com metáfora. Nos contos, em especial, o autor frequentemente utiliza elementos fantásticos. O objetivo deste trabalho é oferecer uma leitura de “The Celestial Omnibus”, um conto publicado no livro The Celestial Omnibus and Other Stories (1911), repleto de fantasia e mitologia, com elementos simbólicos e fantásticos. A história é criada em cima de uma série de impulsos conflitantes. Dependendo do ponto de vista, “The Celestial Omnibus” pode ser considerado tanto um conto feliz quanto triste. De modo que diferentes críticos se referem ao texto através de linhas filosóficas que se contradizem, como o humanismo e o ceticismo. Minha intenção é comentar o que acontece nessa história sobre um garoto introvertido que encontra um portal, uma ponte entre o mundo real e o mundo ficcional. Com relação aos elementos fantásticos, apresentarei a definição de Fantástico de Tzvetan Todorov (1975) e as definições de High Fantasy e Low Fantasy de Magnus Vike (2009). Já para os aspectos psicológicos da história, utilizarei a teoria do próprio Forster (1972) sobre Personalidade Profunda e Personalidade de Superfície, inspirada na teoria de Carl G. Jung (2014) sobre o inconsciente coletivo. Como resultado, espero que este trabalho reacenda o interesse de outros nos textos de E. M. Forster, pois acredito que, em tempos de pressa e polarização como os de agora, podemos tirar muito de um autor com o mérito de enfatizar as sutilezas da vida, da arte, e das relações pessoais.pt_BR
dc.description.abstractE. M. Forster was born in 1879 – a time when people rode horses – and died in 1970, when the supersonic Concorde was in full operation, and Apollo 11 had landed on the moon. Forster’s career as a fictional writer, however, ranged only from 1905 to 1924. He was part of the Bloomsbury Group, also known as “The Moderns”, from which the literary movement known as Modernism sprung. Still, both in style and in thematic Forster is a solitary bird. Many subjects that we now approach in a relatively natural way – from political tendencies to sexual orientation – could lead one to prison in Edwardian England. This is maybe the reason why Forster developed a style that mixes philosophy with metaphor. Especially in his short stories, the author often makes use of fantastic elements. The aim of the present work is to offer a reading of “The Celestial Omnibus”, a short story published in The Celestial Omnibus and Other Stories (1911), a book filled with fantasy and mythology, with symbolic and fantastic elements. The narrative is built on a number of conflicting impulses. Depending on the angle of observation, “The Celestial Omnibus” can be considered a happy or a tragical story. Different critics address the text through such contrasting philosophical trends as humanism or skepticism. My intention is to comment on what happens in this story about a timid and introverted boy who finds a portal that is a bridge between the real world and the fictional world. In regard to the fantastic elements, I will discuss Tzvetan Todorov’s definition of The Fantastic (1975) and Magnus Vike’s definitions of High Fantasy and Low Fantasy (2009). As to the psychological aspects involved, I will employ E. M. Forster’s own theory about Deep and Upper Personalities (1972), which he creates after reading Carl G. Jung texts about the Collective Unconscious (2014). As a result, I hope that this work can contribute to rekindle people’s interest in the texts of E. M. Forster, because I believe that in our time of hurry and polarization, we can benefit from an author who has the merit of highlighting the subtleties of life, of art and of personal relations.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectForster, E. M. (Edward Morgan) , 1879-1970pt_BR
dc.subjectHigh fantasy and low fantasyen
dc.subjectDeep and upper personalitiesen
dc.subjectLiteratura inglesapt_BR
dc.subjectAnálise literáriapt_BR
dc.subjectFantastic literatureen
dc.subjectThe celestial omnibusen
dc.subjectMemória coletivapt_BR
dc.subjectLendaspt_BR
dc.titleThe making of an author : a reading of the short story "The celestial omnibus", by E. M. Forsterpt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001090948pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.graduationLetras: Habilitação em Tradutor Português e Inglês: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples