Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorMarques, Sergio Moacirpt_BR
dc.contributor.authorWentz, Camila Favarettopt_BR
dc.date.accessioned2022-02-08T04:37:07Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/234848pt_BR
dc.description.abstractA Arquitetura Moderna Brasileira do Sul trilhou caminhos caprochosos, por veses limitados pelas idiossincrasias locais, restrições econômicas e particularidades culturais; e por outro lado temperada pela condição geográfica e mesológica distinta do centro do país. Ainda assim, a pauta das tradicionais escolas modernas brasileiras se fez presente, não sem passar pelo crivo da cultura local nos anos 1950/1970, ou em condição linera, através das relações de fluência entre centro e periferia, ou em paralelismo, através das interpretações locais do Movimento Moderno.Os anos 1970 foram do concreto à vista, do construtivo como critério, do bruto como estética, associado à escola paulista que, segundo SANVITTO (1994), iniciou seu desenvolvimento na segunda metade dos anos 50 e teve como um dos expoentes o edifício que abriga a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (1961) de Vilanova Artigas. No Sul, apropriado com sutis diferenças, de um concreto nem sempre cru, com a viga como elemento formal e do bruto ordenado que teve como uma das origens locais os edifícios para a Refinaria Alberto Pasqualini de 1962. Projeto de Cláudio Araújo e Cláudia Obino Corrêa, a Câmara de Vereadores inseriu-se nesse contexto, exibindo características de vertente construtiva e representando uma fase madura da produção moderna local. Sucedendo algumas obras representativas promovidas pelo poder público, como os projetos de Fayet, Araújo, Moojen e Pereira para a Petrobras, o edifício sede do legislativo de Porto Alegre é colocado em terreno de aterro sobre o Guaíba, junto ao bairro Praia de Belas. Dessa forma, simboliza a intenção de criar tecido urbano da cidade utilizando princípios modernos, expostos no Plano Paiva de 1959. O abandono ao qual o edifício ficou sujeito durante décadas pode significar um paralelo com o descrédito a que ficou exposta a arquitetura moderna após um período de ascensão. Apesar das circunstâncias e dos castigos que o tempo sem uso o impôs, as características e a qualidade das decisões arquitetônicas tomadas no projeto possibilitaram ao edifício a superação dessas condições. O edifício se coloca de forma clara e sóbria na paisagem urbana, demonstrando a força necessária para sua permanência.pt_BR
dc.description.abstractBrazilian Modern Architecture in the South followed capricious paths, sometimes limited by local idiosyncrasies, economic restrictions and cultural particularities; and on the other hand "tempered" by the geographical and mesological condition different from the center of the country. Even so, the agenda of traditional modern Brazilian schools was present, not without going through the sieve of local culture in 1950s/1970s, either in a linear condition, through the influence relations, between the center and the outskirts, or in parallelism, through local interpretations of the Modern Movement. The 1970s were about the concrete in sight, the constructive as a criterion, the crude as aesthetics, associated with the São Paulo school which, according to SANVITTO (1994), began its development in the second half of the 1950s and had as one of the exponents the building that houses the Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (1961) of Vilanova Artigas. In the South, appropriated with subtle differences, of a concrete not always raw, with the beam as a formal element and the ordered crude that had as one of the local origins the buildings for the Alberto Pasqualini Refinery of 1962. Project by Cláudio Araújo and Cláudia Obino Corrêa, the Câmara de Vereadores inserted itself in this context, exhibiting constructive characteristics and representing a mature phase of modern local production. Following some representative constructions promoted by the government, such as the projects by Fayet, Araújo, Moojen and Pereira for Petrobras, the Porto Alegre legislative headquarters building is placed on a landfill site on the Guaíba river, next to the Praia de Belas neighborhood . In this way, it symbolizes the intention to create the urban web of the city using modern principles, exposed in the Paiva Plan of 1959. The abandonment to which the building was subjected for decades may mean a parallel with the discredit to which modern architecture was exposed after a period of ascension. Despite the circumstances and the punishments that the time without use imposed, the characteristics and quality of the architectural decisions made in the project enabled the building to overcome these conditions. The building is placed in a clear and sober way in the urban landscape, demonstrating the necessary strength for its permanence.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAraujo, Claudio Luiz Gomes de, 1931-2016pt_BR
dc.subjectBrazilian modern architecture in the southen
dc.subjectCâmara Municipal de Porto Alegrept_BR
dc.subjectArquitetura moderna : Brasilpt_BR
dc.titleCâmara de Veradores de Porto Alegre : um projeto esquecido à margem da província - 1974/2014pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001136746pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Arquiteturapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquiteturapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples