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dc.contributor.advisorSuertegaray, Dirce Maria Antunespt_BR
dc.contributor.authorMoraes, Vanessa Luginpt_BR
dc.date.accessioned2010-06-11T04:18:37Zpt_BR
dc.date.issued2009pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/23706pt_BR
dc.description.abstractA Planície Costeira do Rio Grande do Sul abriga um mosaico de paisagens composto por cordões de dunas, áreas úmidas, campos litorâneos e um complexo de lagoas e lagunas costeiras, que dividem esse espaço com sistemas agrícolas e ocupações humanas. Localizado entre os municípios de Tavares e Mostardas, na estreita faixa de terra entre a Laguna dos Patos e o Oceano Atlântico, está o Parque Nacional da Lagoa do Peixe. O Parque foi criado em 1986 com o objetivo principal de proteger os ecossistemas costeiros e inúmeras espécies animais, particularmente as aves costeiras e aquáticas, que encontram na região o local para alimentação, nidificação e descanso. Este trabalho objetiva avaliar a relação entre as práticas de uso das terras na região do Parque e os objetivos de conservação apontados na legislação ambiental brasileira. Para tanto, foi elaborado um mapa de uso e cobertura do solo, abrangendo uma área total de 154.720,6 hectares, gerando nove classes de uso. No interior do Parque a classe de dunas é predominante, correspondendo a 45,01% da área da unidade de conservação, seguida da classe de banhados que representa 17,34%. No entorno a classe de campos representa 41,29%, seguida da rizicultura que representa 20,06%. As informações obtidas no mapeamento foram combinadas com os dados de levantamentos de campo, possibilitando a identificação dos conflitos ambientais. A silvicultura é apontada atividade de impacto significativo sobre a paisagem e os ecossistemas da região, ameaçando a integridade da vegetação nativa no interior do Parque e em suas áreas adjacentes. A pecuária e a ocupação humana desordenada também se configuram como ameaças diretas ao parque. Contudo, a resolução dos conflitos de uso esbarra na situação fundiária da unidade de conservação, que tem menos de 10% de sua área regularizada. A representação da situação atual da região possibilitou verificar o desacordo entre as atividades antrópicas e os objetivos de conservação ambiental, sendo imprescindível garantir a manutenção dos sistemas ambientais, assegurando a sustentação das atividades agropecuárias que são a base da economia da região. Nesse sentido, as estratégias de conservação apontadas para a região da Lagoa do Peixe, como a indicação das áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade do bioma pampa e a consolidação dos sítios Ramsar, são fundamentais para o planejamento ambiental efetivo e adequação das formas de uso da terra.pt_BR
dc.description.abstractThe Coastal Plain of Rio Grande do Sul is home to a mosaic landscape composed of ridges of dunes, wetlands, coastal fields and a complex of lagoons and coastal lagoons, which share space with farming systems and human occupation. Located between the cities of Tavares and Mostardas, the narrow strip of land between the Patos Lagoon and the Atlantic Ocean, is the Lagoa do Peixe National Park. The Park was created in 1986 with the main objective to protect coastal ecosystems and numerous animal species, particularly shorebirds and waterfowl, which are in the local area for feeding, nesting and resting. This study evaluates the relationship between the practices of land use in the park and conservation objectives aimed at the Brazilian environmental legislation. The work was prepared a map for use and land cover, covering a total area of 154,720.6 ha, generating nine classes of use. Inside the park the class of dunes is predominant, accounting for 45.01% of the area of the park, then the class of wetlands that is 17.34%. In the surrounding fields of the class is 41.29%, followed by rice culture that is 20.06%. Information obtained in the mapping were combined with data from field surveys, enabling the identification of environmental conflicts. Forestry is identified as the activity with the greatest impact on the landscape and ecosystems of the region, threatening the integrity of native vegetation within the park and the adjacent areas. Cattle and disordered human occupation also stand as direct threats to the park. However, the conflict of use runs into the agrarian situation of the national park, which has less than 10% of its regularized. The representation of the current situation in the region enabled us to verify the disagreement between human activities and the goals of environmental conservation and is essential to ensure the maintenance of environmental systems, ensuring the support of agricultural activities that underlie the region's economy. In this sense, conservation strategies aimed at the region of Lagoa do Peixe, as an indication of the priority areas for biodiversity conservation of the Brazilian pampas and the consolidation of Ramsar sites are essential for effective environmental planning and adequacy of the uses of land.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectLand useen
dc.subjectGeografia ambientalpt_BR
dc.subjectUso do solopt_BR
dc.subjectLagoa do Peixeen
dc.subjectConflitos ambientaispt_BR
dc.subjectConservationen
dc.subjectParque Nacional da Lagoa do Peixe (RS)pt_BR
dc.subjectEnvironmental conflictsen
dc.titleUso do solo e conservação ambiental no Parque Nacional da Lagoa do Peixe e entorno (RS)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000738097pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Geociênciaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Geografiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2009pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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