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dc.contributor.advisorReis, Carolina dospt_BR
dc.contributor.authorPires, Gabrielle Reicheltpt_BR
dc.date.accessioned2022-04-19T04:38:43Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/237404pt_BR
dc.description.abstractEsta pesquisa foi produzida a partir da experiência enquanto aluna, pesquisadora e mestranda da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da compreensão do meu corpo branco como mediador das relações que estabeleço. Tendo como objetivo problematizar a produção do conhecimento científico e a precarização da vida, dentro do contexto universitário, numa perspectiva de fuga e desobediência epistêmica a fim de compreender como podemos formar alianças políticas e éticas que não reproduzam violências ou violações. Para tanto, se articula três corpos-eixos estruturantes - discente, docente, e UFRGS - no emaranhado de micro e macropolíticas que atravessam esses corpos que sentem, adoecem e resistem no contexto universitário. Assim, por meio da narrativa ficcional, o leitor é introduzido em um jogo de escape room - um jogo de lógica e raciocínio, em que o jogador se vê preso em uma sala sendo necessário encontrar pistas, para conseguir escapar antes que o tempo se esgote. O jogo serve de inspiração para dar sustentação às sensações e emoções que emergem com a experiência de estar na universidade, provocando problematizações. As narrativas partem do movimento de experienciar o campo da educação superior em diálogo com materiais tais como cartas-abertas à comunidade acadêmica e a página do Facebook Previamente Hígido de denúncias acadêmicas. A orientação metodológica perpassa uma preocupação ética, política e estética. O movimento entre salas provoca deslocamentos onde novos e mais complexos problemas se apresentam e instigam novas possibilidades de jogabilidades. Assim, é possível perceber que, ao mesmo tempo em que a universidade é produtora de violações e violências que orientam relações com heranças colonialistas re-atualizadas para a era do neoliberalismo, ela produz tensionamentos entre o corpo discente, docente e institucional que abrem possibilidades para resistências. Nessa perspectiva a tensão funciona como uma aposta que não apazigua, mas evidencia os movimentos e possibilidades de alianças políticas num espaço do comum.pt_BR
dc.description.abstractThis research was produced from my experience as a student, researcher and master's student at the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS) and from the understanding of my white body as a mediator of the relationships I establish. The objective was to problematize scientific knowledge production and life's precariousness in the University context. With a perspective of escape and epistemic disobedience to understand how we can form political and ethical alliances that do not reproduce violence or violations. To this end, three structuring axes are articulate - students, teachers, and UFRGS - between micro and macro policies that cross these bodies that feel, get sick and resist in the university context. Thus, through fictional narrative, the reader is introduced to an escape room game - a game of logic and reasoning, in which the player finds himself trapped in a room and having to find clues to escape before time runs out. The game serves as an inspiration to sustain the sensations and emotions that emerge from the experience of being at university, causing problems. The narratives start from the movement of experiencing the field of higher education in dialogue with materials such as open letters to the academic community and the Facebook page Previamente Hígido denunciations of university life within UFRGS. The methodological orientation permeates an ethical, political, and aesthetic concern. The movement between rooms causes displacements where new and more complex dilemmas present themselves and instigate new game possibilities. Thus, it is possible to see that while the university is a producer of violations and violence that guide relations with colonialist heritages updated for the neoliberal era, it produces tensions between students, teaching, and the educational institution that opens up possibilities for resistance. From this perspective, the conflict works as a bet that does not appease but highlights the movements and the possibilities of establishing political alliances in a common space.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEducação superiorpt_BR
dc.subjectKnowledge productionen
dc.subjectPolíticapt_BR
dc.subjectEnmity policyen
dc.subjectWhitenessen
dc.subjectProdução científicapt_BR
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subjectAlliance policyen
dc.subjectUniversityen
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectUniversidadept_BR
dc.subjectPoderpt_BR
dc.titleJogos de escape : branquitude e políticas da inimizade em narrativas acadêmicaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001139870pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucionalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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