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dc.contributor.advisorSilva, Rosane Azevedo Neves dapt_BR
dc.contributor.authorSant’Anna Júnior, Ademiel dept_BR
dc.date.accessioned2022-04-19T04:39:04Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/237435pt_BR
dc.description.abstractEsta pesquisa aposta nos Exercícios de Atrevivência como modo de reinscrever imaginários sensíveis e revolucionários, que fazem a corpa preta escapar das clausuras coloniais através de encontrões poéticos entre as Escrevivências e as Performances da Oralitura. E, nestas Poéticas da Relação, torna-se possível quebrar com as desinências de tempo e de gênero contidas na gramática do português, interrogando no pretuguês: O que podem corpas pretas que cantam, dançam e se pronunciam com a força da poesia? O trabalho discute a poesia afirmada como fundamento, que nos faz resistir às violências do sequestro e ao fedor colonial que, estruturalmente, fundam o racismo como episteme e perpetuam no poder quem se beneficia dele, tornando estes perversamente capazes de justificar todas as atrocidades cometidas contra corpas pretas e povos ameríndios. Sangram nossas feridas e é com versejos da palavra pronunciada nestas Poéticas da Relação com a ancestralidade que criamos pensamentos de tremor, que surgem de insubmissões poéticas que rasgam a língua re-existindo e tratando coletivamente nossos cortes e amputações. É com a força de nossa insubmissão que combatemos as sutilezas do racismo e sexismo na cultura brasileira. E é na correspondência com minha mãe que nesta dissertação este processo entorna-se possível. Nesta aposta, então, “soul” rebento destes gestos metodológicos que, gerados do útero de mulheres pretas, alicerçam-se como episteme e fundamentação, insubmissão e insurgência poética na diáspora. Enxergar, saborear, tatear, cantar, versejar e sambar os exercícios de atrevivência significa, também, afirmar que nunca coubemos no silêncio.pt_BR
dc.description.abstractThis research bets in the exercises of Atrevivência as a way of reinscribing sensible and revolutionary imaginaries which make black bodies escape colonial enclosure through poetical bumps between the Escrevivências and the Oralitura Performances. And in these Poetics of Relationship becomes possible to breach the time and gender endings contained in portuguese gramatics interrogating in pretuguês: What can black bodies that sing, dance, and speak out themselves with the strenght of poetry? This work debates the poetry affirmed as a foundation, that makes us resist the violences of kidnapping and the colonial stench that struturally establish racism as an episteme and perpetuate in power those who benefits from it, rendering them perversely capable of justifying all the atrocities committed to black bodies and amerindian people. Our wounds bleed and it is with verses of the spoken word in these Poetics of Relationship with amcestry that we create thrilling thoughts which arise from poetical unyieldedness that tear apart the language re-existing and collectivelly treating our cuts and amputations. It is with the strenght of our unyieldedness that we fight the subtleties of racism and sexism in the brazillian culture. And it is in the correspondance with my mother that in this thesis this process becomes possible. Thus, in this bet I am a scion of these methodological gestures that generated from black womens wombs ground up as episteme and grounding, unyieldedness and poetical insurgency in the diaspora. To see, to taste, to feel, to sing, to versify and to samba the exercises of atrevivência is also to assert that we never fit in the silence.en
dc.description.abstractEsta investigación echa ganas a los Ejercícios de la Atrevivência como forma de reinscribir imaginarios sensibles y revolucionarios que hacen la cuerpa prieta huir de las cadenas coloniales desde largos encuentros poéticos entre Escrevivências y las Performances de la Oralitura. En estas Poéticas de la Relación se hace posible fragmentar los terminos de tiempo y género involucradas en la gramática del portugués, haciendo preguntas en pretugués: ¿Qué pueden cuerpas prietas que cantan, bailan y se dicen con la fuerza de la poesia? Es lo que discuto, cuando la poesia es apuntada como fundación que nos hace resistir a las violencias del secuestro y la mal olor colonial que estructuralmente constituye las basis del racismo como episteme y mantiene en el poder quienes se benefician de ello, haciendolós de forma perversa, capaces de justificar todas las atrocidades ejecutadas en contra de cuerpas prietas y pueblos ameríndios. Sangran nuestras heridas y es con versificaciones de la palabra que se pronuncia en estas Poéticas de la Relación con la ancestralidad que creamos pensamientos de temblor, que surgen de insumisiones poéticas que despedazan la lengua, re-existiendo y sanando colectivamente nuestros cortes y amputaciones. Es con la fuerza de nuestra insumicion que combatimos las sutiles expresiones del racismo y sexismo en la cultura brasileña. Y es en la coincidencia con mi madre que en esta tesis de maestria, esto proceso se hace posible. En esta apuesta entonces soul (soy) semilla de estos gestos metodológicos que generados en los adentros de mujeres prietas, se fijan como episteme y fundación, insumisión y insurgencia poética en la diáspora. Ver, probar, tocar, cantar, versar y sambar los ejercícios de atrevivência es también afirmar que jamás nuestro lugar fue el silencio.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectAfrican diasporaen
dc.subjectSexismopt_BR
dc.subjectAncestryen
dc.subjectPsicologia e literaturapt_BR
dc.subjectDecolonialityen
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectSubjectivityen
dc.subjectDiáspora africanaes
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.subjectPsicologia socialpt_BR
dc.subjectAncestralidades
dc.subjectDescolonialidades
dc.subjectSubjetividades
dc.titleExercícios de atrevivênciapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001139662pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucionalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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