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dc.contributor.advisorBortolozzo, Fernando Pandolfopt_BR
dc.contributor.authorMallmann, André Luispt_BR
dc.date.accessioned2022-09-16T05:01:51Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/249017pt_BR
dc.description.abstractO aumento na quantidade de ração na fase inicial de gestação, na fase final de gestação (bump feeding) e pré-inseminação (flushing) é um manejo tradicional utilizado com diferentes propósitos nas granjas. Os benefícios produtivos com o seu uso em fêmeas contemporâneas, sob condições comerciais, são controversos e por vezes escassos. Entretanto, todos possuem impacto econômico considerável. Assim, os objetivos do presente trabalho foram avaliar o impacto de diferentes manejos alimentares aplicados durante a fase gestacional e a eficiência do flushing pré-inseminação sobre o desempenho reprodutivo de leitoas. O primeiro estudo avaliou, em um modelo dose-resposta, o efeito do bump feeding sobre o peso ao nascimento (PN) e desempenho reprodutivo. Para isso, 977 leitoas foram alimentadas com 1,8, 2,3, 2,8 ou 3,3 kg/d a partir do dia 90 de gestação até o parto. O PN tendeu a aumentar quadraticamente (P=0,083), enquanto a produção de colostro e o consumo de ração das fêmeas durante a lactação reduziram linearmente (P≤0,016), à medida que a quantidade de ração fornecida foi aumentada. O desempenho reprodutivo subsequente não diferiu entre os tratamentos (P>0,135). Seguindo na tentativa de melhorar o PN, foi realizado um segundo estudo, onde foram avaliados os efeitos de duas quantidades de ração (1,8 ou 3,5 kg/d) ofertadas em duas fases gestacionais (fase 1 – dia 22 até o dia 42; fase 2 – dia 90 até o dia 110). Não foram encontradas diferenças no peso dos leitões ao nascimento (P≥0,153). No entanto, leitoas alimentadas com 3,5 kg/d na fase final de gestação apresentaram menor percentual de leitões com <1000g (P=0,031), e não foram encontrados efeitos dos tratamentos na eficiência placentária (P=0,320). O terceiro estudo avaliou os efeitos de diferentes quantidades de ração (1,8, 2,5 ou 3,2 kg/d) ofertadas na fase inicial de gestação (dia 6 até o dia 30) sobre o desempenho ao parto de primíparas (OP1) e secundíparas (OP2). O desempenho ao parto também foi avaliado de acordo com as reservas corporais das fêmeas ao desmame. A taxa de parto tendeu a ser afetada linearmente com o aumento na quantidade de ração em fêmeas OP1 (P=0,085). Leitões nascidos totais foram afetados quadraticamente em fêmeas OP1 (P=0,049), enquanto que para fêmeas OP2 houve uma tendência de redução linear com o aumento na quantidade de ração ofertada (P=0,082). Os leitões nascidos totais e a taxa de parto para ambas OP não foram afetados pela interação entre a classe de reserva corporal ao desmame e o tratamento aplicado (P>0,103). O quarto estudo verificou o efeito do flushing no período pré-inseminação sobre o desempenho reprodutivo de leitoas. Foram avaliados os efeitos de duas quantidades de ração (2,1 ou 3,6 kg/d) ofertadas durante dois ciclos estrais (ciclo1 – entre o 1º e 2º estro, ciclo 2 – entre o 2º e 3º estro). No 2º estro, leitoas alimentadas com 3,6 kg/d durante o ciclo 1 apresentaram 1,9 folículo a mais que fêmeas alimentadas com 2,1 kg/d (P=0,032). Já o número de ovulações no 3º estro foi influenciado pela quantidade de ração fornecida em ambos os ciclos (P<0,009). A sobrevivência embrionária foi afetada negativamente nas fêmeas que consumiram 3,6 kg/d no 2º ciclo (P=0,026), enquanto o número de embriões totais e viáveis foi influenciado apenas pela quantidade de ração consumida no 1º ciclo após a puberdade (P≤0,001).pt_BR
dc.description.abstractIncreasing the feed amount earlier in gestation, late in gestation (bump feeding) and before breeding (flushing) is a strategy used with different purposes in breeding farms. The productive profits of using these strategies in modern females under commercial conditions are controversial and sometimes scarce, even though all of them have a considerable economic impact. Thus, the objectives of the present study were to evaluate the impact of different feeding strategies performed during the gestational phase and the efficiency of the flush feeding strategy before breeding on reproductive performance of gilts. The first study evaluated, in a dose-response model, the effect of bump feeding strategy on the piglets birth weight (PBW) and reproductive performance. A total of 977 gilts were fed 1.8, 2.3, 2.8, and 3.3 kg/d from day 90 of gestation until farrowing. The PBW tended to increase quadratically (P=0.083), whereas the colostrum yield and the voluntary feed intake during lactation reduced linearly (P≤0.016) as the feed amount offered during late gestation increased. Subsequent reproductive performance did not differ among treatments (P>0.135). Following the attempt to improve PBW, a second study was performed to evaluate the effects of two feed amounts (1.8 or 3.5 kg/d) offered during two gestational phases (phase 1 – day 22 to 42; phase 2 – day 90 to 110). No differences among treatments were observed on PBW (P≥0.153), although, gilts fed 3.5 kg/d in phase 2 had fewer piglets with <1000g (P=0.031). No differences were observed on the placental efficiency among treatments (P=0.320). The third study evaluated the effects of three different feed amounts (1.8, 2.5 and 3.2 kg/d) offered earlier in gestation (day 6 to day 30) on farrowing performance of parity 1 (PO1) and 2 (PO2) sows. The performance at farrowing was also evaluated according to the body reserves at the previous weaning. Farrowing rate tended to be affected by the increase in feed amount provided in PO1 females (P=0.085). Litter size was affected quadratically in PO1 females (P=0.049), whereas, in PO2, it tended to reduce linearly, as the feed amount was increased (P=0.082). The litter size and the farrowing rate were not affected by the interaction between the class of body reserve at weaning and feed amount provided (P>0.103). The fourth study verified the effects of the flush feeding strategy before breeding on reproductive performance of gilts. The effects of two feed amounts (2.1 or 3.6 kg/d) offered during two estrous cycles (cycle 1 – between 1st and 2nd estrous; cycle 2 – between 2nd and 3rd estrous) were evaluated. Gilts fed 3.6 kg/d during cycle 1 had 1.9 more follicles at 2nd estrous than gilts fed 2.1 kg/d (P=0.032). The ovulation rate at 3rd estrous was influenced by the feed amount provided in both estrous cycles (P<0.009). Embryo survival was negatively affected when gilts were fed 3.6 kg/d during cycle 2 (P=0.026), whereas the number of total embryos and vital embryos was affected only by the feed amount provided during cycle 1 (P≤0.001).en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectNutricao animalpt_BR
dc.subjectEarly gestation phaseen
dc.subjectBump feedingen
dc.subjectGestaçãopt_BR
dc.subjectFlushingpt_BR
dc.subjectFlushingen
dc.subjectGiltsen
dc.subjectDesempenho reprodutivopt_BR
dc.subjectSuínospt_BR
dc.subjectSows and young parity sowsen
dc.titleManejo alimentar de fêmeas suínas no período gestacional e pré-inseminação : impactos produtivos e reprodutivospt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coMellagi, Ana Paula Gonçalvespt_BR
dc.identifier.nrb001115860pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Veterináriapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Veterináriaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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