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dc.contributor.advisorPassos, Ives Cavalcantept_BR
dc.contributor.authorPeruzzolo, Tatiana Lauxenpt_BR
dc.date.accessioned2022-09-29T04:46:12Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/249434pt_BR
dc.description.abstractO transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é uma condição que afeta aproximadamente 3,9% da população mundial. O TEPT está relacionado a níveis elevados de incapacidades sociais, profissionais e físicas, bem como a altos níveis de utilização de serviços médicos. Estimativas sugerem que até um terço daqueles que desenvolvem TEPT passam a experimentar uma forma crônica do transtorno que, em muitos casos, dura anos. Entre esses pacientes, comorbidades psiquiátricas e médicas são comuns, com muitos apresentando início precoce de condições relacionadas à idade, como doença cardiometabólica, transtornos neurocognitivos e demência. Novas evidências sugerem que essas consequências biológicas são devidas a elevados níveis sistêmicos de estresse oxidativo e inflamação. Assim, nosso objetivo foi realizar uma revisão sistemática atualizada e metanálise de biomarcadores inflamatórios em pacientes com TEPT, em comparação com controles saudáveis, incluindo também a avaliação de marcadores de estresse oxidativo. Após concluída esta primeira revisão, uma segunda pesquisa avaliando tratamentos para o TEPT que visassem a redução dos biomarcadores inflamatórios foi conduzida. A metanálise incluiu 54 estudos. Os resultados confirmaram os achados do estudo anterior em relação ao aumento das concentrações de IL-6 e TNF-α no TEPT. Esses achados permaneceram significativos mesmo após a exclusão de estudos que avaliaram pacientes em uso de medicamentos psicotrópicos. Adicionalmente, constatou-se que a concentração da PCR é significativamente maior em pacientes com TEPT em comparação com controles. Na segunda revisão, foram detectados 7 estudos que investigaram alterações nos marcadores de estresse inflamatório e oxidativo após tratamento em pacientes com TEPT. Apenas 2 estudos utilizaram medicamentos alternativos como opção de tratamento. Os demais estudos avaliaram a resposta clínica e imunológica a psicofármacos, mais especificamente aos Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina (ISRS) e à vilazodona. Os resultados encontrados são promissores. Estudos com amostras maiores e com maior duração devem ser realizados para confirmar os achados.pt_BR
dc.description.abstractPost-traumatic stress disorder (PTSD) is a condition that affects approximately 3.9% of the world's population. PTSD is related to high levels of social, occupational, and physical disabilities, as well as high levels of use of medical services. Estimates suggest that up to a third of those who develop PTSD go on to experience a chronic form of the disorder that, in many cases, lasts for years. Among these patients, psychiatric and medical comorbidities are common, with many experiencing early-onset age-related conditions such as cardiometabolic disease, neurocognitive disorders, and dementia. New evidence suggests that these biological consequences are due to elevated systemic levels of oxidative stress (OXS) and inflammation (INF). Thus, our aim was to perform an updated systematic review and meta-analysis of inflammatory biomarkers in PTSD patients compared to healthy controls, also including the assessment of oxidative stress markers. After completing this first review, a second research evaluating treatments for PTSD aimed at reducing inflammatory biomarkers was conducted. The meta-analysis included 54 studies. The results confirmed the findings of the previous study regarding increased concentrations of IL-6 and TNF-α in PTSD. These findings remained significant even after excluding studies that evaluated patients using psychotropic medications. Additionally, CRP concentration was found to be significantly higher in PTSD patients compared to controls. In the second review, 7 studies were detected that investigated changes in markers of inflammatory and oxidative stress after treatment in patients with PTSD. Only two studies used alternative drugs as a treatment option. The other studies evaluated the clinical and immunological response to psychotropic drugs, more specifically to SSRIs and vilazodone. The results found are promising. Studies with larger samples and longer duration should be performed to confirm the findings.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoengpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTranstornos de estresse pós-traumáticospt_BR
dc.subjectInflamaçãopt_BR
dc.subjectEstresse oxidativopt_BR
dc.subjectBiomarcadorespt_BR
dc.titleMarcadores de inflamação e estresse oxidativo no transtorno de estresse pós-traumáticopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001149359pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psiquiatria e Ciências do Comportamentopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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