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dc.contributor.advisorMendes, Jussara Maria Rosapt_BR
dc.contributor.authorCannas, Fábio Ramospt_BR
dc.date.accessioned2022-11-30T04:53:34Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/252003pt_BR
dc.description.abstractA presente tese de doutorado buscou compreender como os modos de subjetivação capitalísticos, atravessados pelas tecnologias digitais nas relações sociais de trabalho, impactam a experiência subjetiva entre motoristas e a Uber. O estudo resultou de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório com fontes documentais. O método de suporte para análise de dados foi a Análise de Discurso (Michel Pêcheux) e o enfoque teórico teve base na teoria e tradição marxista, estabelecendo os enlaces possíveis na perspectiva das contradições, da totalidade e da historicidade do objeto analisado. O escopo central desta análise partiu de diferentes regulamentações, entre Leis e Decretos de todas capitais dos 26 estados que compõem a federação brasileira e do Distrito Federal - DF. Foi a partir da utilização desse método, na análise das legislações, que permitiu-se identificar como a linguagem se materializa nas relações sociais e explicita os mecanismos que determinam historicamente os processos de significação. Ao concluir esta pesquisa afirma-se como tese: que a Uberização do trabalho caracteriza-se como uma nova expressão da questão social, reflexo das contradições entre o capital e o trabalho, permeada ainda por elementos conceituais que caracterizam o período da reestruturação produtiva. Neste cenário, as novas tecnologias produzem signos e máquinas, que nas redes de relações sociais, estruturadas pela financeirização do capital, produzem dispositivos de valorização e produção de subjetividade. O trabalhador idealiza sua atividade como uma empresa, como um empreendedor, na verdade um empreendedor de si mesmo. O que realmente percebe-se, é que a atividade do motorista de aplicativo pode se caracterizar como trabalho produtivo, pois ele produz um valor que excede o valor de sua força de trabalho, valor que a empresa capitalista se apropria ao final do processo. Dessa forma, a Uberização do trabalho, como expressão da questão social, passa a incorporar o campo de atuação da Psicologia Social e Institucional, assim como, objeto de intervenção para o Serviço Social.pt_BR
dc.description.abstractThe present doctoral thesis sought to understand how the modes of capitalistic subjectivation, crossed by digital technologies in social work relations, impact the subjective experience between drivers and Uber. The study resulted from an exploratory qualitative research with documentary sources. The support method for data analysis was Discourse Analysis (Michel Pêcheux) and the theoretical focus was based on the Marxist theory and tradition, establishing the possible links in the perspective of contradictions, totality and historicity of the analyzed object. The central scope of our analysis came from different regulations, including Laws and Decrees of all capitals of the 26 states that make up the Brazilian federation and also of the Federal District. It was from the use of this method in the analysis of legislation that allowed us to identify how language is materialized in social relations and explains the mechanisms that historically determine the processes of meaning. At the conclusion of this research, we state as a thesis: that the uberization of work is characterized as a new expression of the social question, a reflection of the contradictions between capital and work, permeated by conceptual elements that characterize the period of productive restructuring. In this scenario, new technologies produce signs and machines, which in the networks of social relations, structured by the financialization of capital, produce devices for the valorization and production of subjectivity. The worker idealizes his activity as a company, as an entrepreneur, in fact an entrepreneur of himself. What actually happens is that the work of the Uber driver is characterized as productive work, as he produces a value in excess of the value of his workforce, a surplus that is appropriated by a capitalist company. In this way, the uberization of work as an expression of the social issue starts to be incorporated into the field of action of Social and Institutional Psychology, as well as an object of intervention for Social Work.en
dc.description.abstractEsta tesis doctoral busca comprender cómo los modos de subjetivación capitalista, atravesados por las tecnologías digitales en las relaciones sociales laborales, impactan la experiencia subjetiva entre conductores y Uber. El estudio resultó de una investigación cualitativa exploratoria con fuentes documentales. El método de soporte para el análisis de los datos fue el Análisis del Discurso (Michel Pêcheux) y el enfoque teórico se basó en la teoría y tradición marxista, estableciendo los vínculos posibles en la perspectiva de las contradicciones, totalidad e historicidad del objeto analizado. El alcance central de nuestro análisis provino de diferentes regulaciones, incluyendo Leyes y Decretos de todas las capitales de los 26 estados que componen la federación brasileña y también del Distrito Federal. Fue a partir del uso de este método en el análisis de la legislación que permitió identificar cómo el lenguaje se materializa en las relaciones sociales y explica los mecanismos que históricamente determinan los procesos de significación. Al concluir esta investigación, planteamos como tesis: que la uberización del trabajo se caracteriza como una nueva expresión de la cuestión social, reflejo de las contradicciones entre capital y trabajo, permeada por elementos conceptuales que caracterizan el período de reestructuración productiva. En este escenario, las nuevas tecnologías producen signos y máquinas, que en las redes de relaciones sociales, estructuradas por la financiarización del capital, producen dispositivos de valorización y producción de subjetividad. El trabajador idealiza su actividad como empresa, como empresario, de hecho como empresario de sí mismo. Lo que en realidad sucede es que el trabajo del conductor de Uber se caracteriza como trabajo productivo, ya que produce un valor superior al valor de su fuerza de trabajo, un excedente del que se apropia una empresa capitalista. De esta manera, la uberización del trabajo como expresión de la cuestión social pasa a incorporarse al campo de acción de la Psicología Social e Institucional, así como objeto de intervención del Trabajo Social.es
dc.description.abstractLa présente thèse de doctorat a cherché à comprendre comment les modes de subjectivation capitaliste, traversés par les technologies numériques dans les relations sociales de travail, impactent l'expérience subjective entre chauffeurs et Uber.L'étude résulte d'une recherche qualitative exploratoire avec des sources documentaires. La méthode de support pour l'analyse des données était l'Analyse du Discours (Michel Pêcheux) et l'axe théorique était basé sur la théorie et la tradition marxistes, établissant les liens possibles dans la perspective des contradictions, de la totalité et de l'historicité de l'objet analysé. La portée centrale de notre analyse provenait de différentes réglementations, y compris les lois et décrets de toutes les capitales des 26 États qui composent la fédération brésilienne et aussi du District Fédéral. C'est à partir de l'utilisation de cette méthode dans l'analyse de la législation qu'il a permis d'identifier comment le langage se matérialise dans les rapports sociaux et d'expliquer les mécanismes qui déterminent historiquement les processus de signification. Au terme de cette recherche, nous énonçons en thèse: que l'ubérisation du travail se caractérise comme une nouvelle expression de la question sociale, reflet des contradictions entre capital et travail, imprégnée d'éléments conceptuels qui caractérisent la période de restructuration productive. Dans ce scénario, les nouvelles technologies produisent des signes et des machines, qui dans les réseaux de rapports sociaux, structurés par la financiarisation du capital, produisent des dispositifs de valorisation et de production de subjectivité. Le travailleur idéalise son activité en tant qu'entreprise, en tant qu'entrepreneur, en fait entrepreneur de lui-même. Ce qui se passe en réalité, c'est que le travail du chauffeur Uber est qualifié de travail productif, car il produit une valeur supérieure à la valeur de sa main-d'œuvre, un surplus qui est approprié par une entreprise capitaliste. Ainsi, l'ubérisation du travail comme expression de la problématique sociale commence à être intégrée dans le champ d'action de la Psychologie Sociale et Institutionnelle, ainsi qu'un objet d'intervention pour le Travail Social.fr
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectUberizationen
dc.subjectPrecarização do trabalhopt_BR
dc.subjectQuestão socialpt_BR
dc.subjectSocial questionen
dc.subjectAplicativos móveispt_BR
dc.subjectSubjectivityen
dc.subjectMotoristaspt_BR
dc.subjectWorken
dc.subjectUberizaciónes
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectCuestion sociales
dc.subjectSubjetividades
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.subjectTrabajoes
dc.subjectUbérisationfr
dc.subjectQuestion socialefr
dc.subjectSubjectivitéfr
dc.subjectTravaillerfr
dc.titleTecnologias digitais nas relações sociais de trabalho : a experiência subjetiva entre motoristas e a Uberpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001153405pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucionalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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