Blackness 4.0 : ecosystem dynamics, digital technologies for social progress, and the ethno-racial entrepreneurship research

Abstract

Digital technologies are increasingly central in current academic and corporate debates for business development and socioeconomic progress of nations worldwide. Parallel to this growing movement, scholars, policymakers, and organizations have recently also turned to the visualization of territorial and industrial arrangements as ecosystems. Altogether, these contemporary trends – herein dubbed dynamics 4.0 – have several powerful (and yet) understudied implications for policy and practice, especially regarding how they may affect marginalized, underrepresented, ethno-racial individuals. The present thesis delves into this concern to explore (i) how local ecosystems may be forged, (ii) how information and communication technology may be adopted to account for inclusive development and to mitigate divides, and (iii) how can ethno-racial literature move forward to address overlooked effects of dynamics 4.0 on discriminated and less-favored populations. To meet this purpose, the present work is comprised of three investigations encompassing multi-method research, combining both qualitative (i.e., ethnography, case study) and quantitative (i.e., survey research with statistical analysis, bibliometric analysis). Each one of the investigations aim at, respectively: (a) disclosing key mechanisms mobilized to launch and develop local ecosystems, (b) identifying elements to properly guide policymakers and researchers in leveraging technology adoption for socioeconomic progress, and (c) science mapping the ethno-racial entrepreneurship literature and providing a structured agenda in light of the dynamics 4.0. The results help to understand modern phenomena, shedding light on current technology adoption for inclusive growth, as well as local mobilizations for entrepreneurial development and competitive advantage. Moreover, it sets a structured agenda for ethno-racial literature to address (and benefit from) contemporary dynamics more properly.

As tecnologias digitais são cada vez mais centrais nos debates acadêmicos e corporativos atuais para o desenvolvimento de negócios e progresso socioeconômico das nações em todo o mundo. Paralelamente a esse movimento crescente, acadêmicos, formuladores de políticas e organizações recentemente também se voltaram para a visualização de arranjos territoriais e industriais como ecossistemas. Ao todo, essas tendências contemporâneas – aqui apelidadas de dinâmicas 4.0 – têm várias implicações poderosas (e ainda) pouco estudadas para políticas e práticas, especialmente no que diz respeito a como elas podem afetar indivíduos pertencentes a grupos étnico-raciais marginalizados e sub-representados. A presente tese investiga essa preocupação para explorar (i) como os ecossistemas locais podem ser forjados, (ii) como as tecnologias de informação e comunicação podem ser adotadas para dar conta do desenvolvimento inclusivo e mitigar desigualdades, e (iii) como a literatura étnico-racial pode avançar para abordar os efeitos negligenciados das dinâmicas 4.0 em populações discriminadas e menos favorecidas. Para atender a esse propósito, o trabalho é composto por três investigações que abrangem uma pesquisa multimétodo, combinando tanto abordagens qualitativas (etnografia, estudo de caso) quanto quantitativas (análise estatística a partir de bases secundárias, análise bibliométrica). Cada uma das investigações visa, respectivamente: (a) revelar os principais mecanismos mobilizados para lançar e desenvolver ecossistemas locais, (b) identificar elementos para orientar adequadamente os formuladores de políticas e pesquisadores na alavancagem da adoção de tecnologia para o progresso socioeconômico, e (c) mapear a literatura de empreendedorismo étnico-racial e disponibilizar uma agenda estruturada à luz das dinâmicas 4.0. Os resultados ajudam a entender os fenômenos modernos, lançando luz sobre a atual adoção de tecnologia para crescimento inclusivo, bem como mobilizações locais para o desenvolvimento do empreendedorismo inovador e ganho de vantagem competitiva. Além disso, é estruturada uma agenda para que a literatura étnicoracial aborde as (e se beneficie das) dinâmicas contemporâneas de forma mais adequada.