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dc.contributor.authorSousa, Saulo Lopes dept_BR
dc.contributor.authorZanini, Claudio Vesciapt_BR
dc.date.accessioned2023-10-07T03:45:06Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.issn0102-9576pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/265782pt_BR
dc.description.abstractO artigo coteja uma análise das reverberações do mito de Medeia na narrativa fílmica Anticristo (2009), do cineasta dinamarquês Lars von Trier, como aceno à estética da monstruosidade. Nossa intenção é refletir acerca da reconstrução do referido mito na obra audiovisual, cujo ponto de culminância incide sobre a personagem feminina e seus dilemas psíquico-emocionais, que a aproximam da personatrágica. Para tanto, o caminho de leitura considera os processos interiores por que passa a protagonista como vislumbre arquetípico da Mãe terrível (JUNG, 1997), perspectiva adotada para balizar a problematização do monstruoso-feminino (CREED, 1986) no horizonte fronteiriço do insólito. Sob tutela dos contributos teóricos da Narratologia cinematográfica, da Mitocrítica e dos Estudos de monstruosidade, buscamos rastrear, em cenas específicas, vestígios, símbolos e metáforas que sinalizam a presença intratextual do mito e da figura de Medeia como floração do “monstro de dentro”.pt_BR
dc.description.abstractThe article contemplates an analysis of the reverberations of the Medea myth in the filmic narrative Antichrist (2009), by danishfilmmaker Lars von Trier, as nod to the aesthetics of monstrosity. Our intention is to reflect on the reconstruction of that myth in the audiovisual work, whose culmination point focuses on the female character and her psychic-emotional dilemmas, which bring her closer to the tragic persona. For this purpose, the reading path considers the inner processes that the protagonist goes through as an archetypal glimpse of the terrible Mother (JUNG, 1997), perspective adopted to delimit the problematization of the monstrous feminine (CREED, 1986) on the frontier horizon of the unused. Under the tutelage of the theoretical contributions of cinematographic narratology, of Mythocriticism and Monstrosity Studies, we seek to track, in specific scenes, traces, symbols and metaphors that signal the intratextual presence of the myth and the figure of Medea as the flowering of the “monster from within”.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofCaderno de letras (Pelotas). Pelotas, RS. N. 45 (jan./abr. 2023), p. [73]-96pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTrier, Lars von, 1956-. Anticristopt_BR
dc.subjectMonstrosityen
dc.subjectFemale archetypeen
dc.subjectMito de Medéiapt_BR
dc.subjectMonstrospt_BR
dc.subjectMedea mythen
dc.subjectCinemapt_BR
dc.subjectAntichristen
dc.subjectNarrativa cinematográficapt_BR
dc.titleLastros de Medeia : o feminino monstruoso em Anticristo (2009), de Lars von Trierpt_BR
dc.title.alternativeMedea ballasts : the monstrous feminine in Antichrist (2009), by Lars von Trieren
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001177528pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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