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dc.contributor.advisorSchuch, Patricept_BR
dc.contributor.authorSilva, Jéssica Nunes dapt_BR
dc.date.accessioned2023-11-09T03:18:58Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/266765pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho tem por objetivo compreender de que maneiras os processos de escolarização formal de crianças e jovens com deficiência foram (ou não) realizados ao longo da pandemia da Covid-19. Seu enfoque é a dimensão do "ensino remoto" e do "ensino híbrido", adotados e desenvolvidos pelas redes públicas de ensino básico em Porto Alegre/RS e região metropolitana. No primeiro capítulo é realizada uma discussão teórica em torno da crítica ao conceito de inclusão. Tal discussão articula-se a reflexões advindas dos Estudos da Deficiência, objetivando pensar a inclusão e escolarização formal sob o capital. No segundo capítulo são abordadas as diferentes implicações da suspensão e reconfiguração da presencialidade no contexto da pandemia. Parte-se da característica "remota" assumida enquanto demanda tanto para o desenho teórico-metodológico da pesquisa, quanto como característica das relações de ensino e aprendizagem alocadas sob escopo da inclusão durante o perfodo. Amparada por uma etnografia online das práticas e discursos mobilizados em torno da noção inclusão, estes debates são mapeados e lidos de modo concomitante às disputas em torno da reformulação da Política Nacional de Educação Especial (PNEE) por meio do Decreto nº 10.502/2020. No terceiro capítulo são abordadas as narrativas de familiares de/e estudantes com deficiência, professoras e profissionais do Atendimento Educacional Especializado (AEE) acerca de suas experiências e trajetos em educação durante a pandemia. Emergem elementos em comum: a sobrecarga de trabalho de mães e professoras; a ausência de orientações e/ou de aporte material para viabilizar as dinâmicas do "ensino remoto"; as dificuldades de acesso e problemáticas em torno da adaptação das atividades de ensino, culminando na escassa e variável participação dos estudantes com deficiência. Ao final, são notabilizados os impactos da precarização do ensino e das demais condições de vida, intensificadas durante a pandemia. Ainda mais distanciados da escola, a realidade dos estudantes PCD's sob o "ensino remoto" evidencia em maior nível de complexidade o modo pelo qual o aprofundamento das desigualdades, da exclusão e do desamparo fez-se presente para crianças e jovens oriundos de classe popular e matriculados em escolas públicas, com ou sem deficiência. Conclui-se pela necessidade e pela urgência em se (re)pensar a educação pública a partir da deficiência: aleijar a escola, a academia - e por fim, a antropologia.pt_BR
dc.description.abstractThis paper has the purpose of understanding in what ways the formal schooling processes of children and young people with disabilities were (or were not) carried out throughout the Covid-19 pandemic. Its focus is on the dimension of "remote education" and "hybrid education", adopted and developed by public basic education networks in Porto Alegre/RS and metropolitan region. In the first chapter, a theoretical discussion is held around the critique of the concept of inclusion. This discussion is done in parallel with reflections coming from Disability Studies, aiming to think about inclusion and formal schooling under capitalism. The second chapter deals with the different implications of the suspension and reconfiguration of presence in the context of the pandemic. It starts from the "remote" characteristic assumed as a demand both for the theoretical and methodological design of the research, and as a characteristic of the teaching and learning relations allocated under the scope of inclusion during the period. Supported by an online ethnography of the practices and discourses mobilized around the notion of inclusion, these debates are mapped, reading them concomitantly with the disputes around the reformulation of the National Policy on Special Education (PNEE) through Decree No. 10.502/2020. The third chapter deals with the narratives of family members of and students with disabilities, teachers and professionals of Specialized Education Services about their experiences and trajectories in education during the pandemic. Common elements emerge: the work overload of mothers and teachers; the lack of guidance and/or material support to make the dynamics of "remote teaching" viable; the difficulties of access and problems around the adaptation of teaching activities, culminating in the scarce and variable participation of students with disabilities. At the end, the impacts of precarious teaching and other living conditions, intensified during the pandemic, are highlighted. Even more distanced from school, the reality of PCD students under "remote education" shows the way in which the deepening of inequalities, exclusion, and helplessness was present for children and young people from the lower middle class and enrolled in public schools, with or without disabilities. We conclude by the need and urgency to (re)think public education from the point of view of disability: to cripple the school, the academy - and finally, anthropology.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEnsino remotopt_BR
dc.subjectDisability studiesen
dc.subjectRemote learningen
dc.subjectPandemia : Covid 19pt_BR
dc.subjectSchool inclusionen
dc.subjectDeficiênciapt_BR
dc.subjectPandemicen
dc.subjectInclusão escolarpt_BR
dc.subjectEducação especialpt_BR
dc.subjectCovid-19en
dc.titleEscolas fechadas, aprendizagem remota : narrativas sobre escolarização formal e deficiência durante a pandemia da Covid-19pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001187261pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Socialpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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