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dc.contributor.advisorZiegelmann, Patricia Klarmannpt_BR
dc.contributor.authorGao, Cindy Zhangpt_BR
dc.date.accessioned2024-02-01T05:07:07Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/271299pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O câncer de melanoma tem origem nos melanócitos que desenvolvem células cancerígenas na pele, quando diagnosticado em estadio mais avançado é um dos cânceres mais perigosos. É uma das doenças com maior incidência e mortalidade no mundo, se configurando o 16 de maior incidência no Brasil. A região sul do Brasil, por sua vez, é a região com maior incidência, destacando a necessidade não só de medidas de prevenção e diagnóstico precoce como de avaliação dos avanços em tratamento adequado. Estimativas de taxa de sobrevivência são essenciais para avaliação dos serviços de saúde. No Brasil, estas estimativas são escassas e inexistentes para a população do estado do Rio Grande do Sul. Metodologia: Este é um estudo observacional de coorte retrospectiva, com base em dados secundários de 19 registros hospitalares de casos de câncer de melanoma no estado do Rio Grande do Sul. Foram incluídos pacientes diagnosticados com melanoma entre os anos de 2010 e 2017, maiores de 18 anos. O tempo de acompanhamento dos pacientes foi avaliado de forma passiva, por meio de uma ’linkagem’ determinística entre os dados dos Registros Hospitalares de Câncer (RHCs) e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do estado do Rio Grande do Sul. Foi calculada a taxa de sobrevida global em 5 anos utilizando o método de Kaplan-Meier, levando em consideração a idade, o sexo e o estágio ao diagnóstico. Além disso, foi estimado um modelo de Cox para explicar como a sobrevida está associada a fatores sociodemográficos (idade, sexo, escolaridade, raça/cor da pele) e clínicos (estágio clínico, morfologia, tratamento) a partir dos registros secundários. Resultados: Com base em 2865 pacientes com tempo de seguimento mediano de 8.11 anos,a sobrevida global em 5 anos estimada foi de 70.5% (95%CI: 68.9%-72.2%), o estadio clínico com pior estimativa foi o metastático, seguido do estadio III com 59.6%(95%CI: 52.8%-65.8%), estadio II com 72.1%(95%CI: 65.3%-77.7%) e estadio I com 89.4%(95%CI: 85.6%-92.2%). A sobrevida por sexo mostrou estimativas mais baixas para homens (59.2%(95%CI: 56.4%-61.7%)) que para mulheres (73.4%(95%CI: 71.1%-75.5%))(p-value<0.001). Dentre os fatores associados que apresentaram maior risco para a mortalidade foram un sexo (HR=1.43, 95% CI: 1.19-1.71, p-value <0.01) a cor da pele (HR=1.80, 95% CI: 1.07-3.04, p-value=0.03) e a localização anatômica no tronco no estagio I (HR=1.43, 95% CI: 1.19-1.71, p-value<0.001). Conclusões: Este estudo apresenta, pela primeira vez, estimativas de sobrevida para pacientes com câncer de melanoma no estado do Rio Grande do Sul. O estudo contribui para as taxas globais de sobrevivência do câncer de melanoma, com o objetivo de proporcionar uma compreensão mais profunda do padrão de mortalidade dessa condição no estado.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMelanomapt_BR
dc.subjectAnálise de sobrevidapt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectRio Grande do Sulpt_BR
dc.titleAnálise de sobrevivência de pacientes com melanoma : um estudo retrospectivo no estado do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001193157pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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