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dc.contributor.advisorKüchle, Julianopt_BR
dc.contributor.authorCorrêa, Samuel Aparecido da Silvapt_BR
dc.date.accessioned2024-08-23T06:28:33Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/277502pt_BR
dc.description.abstractCanyons submarinos constituem importantes feições geomorfológicas das margens continentais, desempenhado um papel fundamental como condutos para o transporte de sedimentos da plataforma continental para o oceano profundo. Estão associados a praticamente todas as etapas de evolução de um sistema turbidítico, transportando uma grande variedade de tamanhos de grãos (argilas a cascalhos), podendo hospedar reservatórios de hidrocarbonetos. Muitos canyons e preenchimentos de canais correspondentes, frequentemente, possuem uma arquitetura complexa com múltiplas superfícies internas de erosão, resultado da evolução a longo prazo e da interação da erosão do canal, degradação, migração lateral e deposição. O canyon do sistema turbidítico Almirante Câmara desenvolve-se entre as isóbatas de 300 e 1200 m, cuja desembocadura do seu canal turbidítico interior assenta-se sobre o platô de São Paulo, adjacente ao talude da Bacia de Campos. Neste trabalho, combinamos atributos sísmicos complexos e análise espectral para investigar a morfologia, elementos arquiteturais, litologias, padrões de preenchimento, e evolução do Canyon Almirante Câmara da Bacia de Campos. A interpretação de detalhe destas análises permite distinguir quatro superfícies erosivas ao longo da evoução do canyon. Estes canyons têm orientação ENE-SSW, formato em U passando ascendentemente para o formato em V, aproximadamente perpendiculares ao talude continental, e relevo variando entre 350-540m e larguras de 1-7,1 km. Além disso, parece haver uma relação comtemporânea entre a atividade das falhas nos estágios iniciais da evolução do Canyon Almirante Câmara. Um modelo evolutivo inédito do canyon é aqui proposto, que é dividido em quatros estágios: Estágio I – Superfície de Base Erosional (EBS), Estágio II – Superfície Almirante Câmara 1 (ACS1), Estágio III – Superficie Almirante Câmara 2 (ACS2), e Etapa IV – Superfície Almirante Câmara (ACS3). As caracteristicas erosivas destas superfícies permitiram uma correlação interpretativa com a curva global do nivel do mar durante o Cenozóico. Estes resultados pretendem esclarecer bem como contribuir para o conhecimento de evolução do canyon.pt_BR
dc.description.abstractSubmarine canyons constitute important geomorphological features of continental margins, playing a fundamental role as conduits for transporting sediments from the continental shelf to the deep ocean. They are associated with practically all stages of evolution of a turbidite system, transporting a wide variety of grain sizes (clays to gravels), and can host hydrocarbon reservoirs. Many canyons and corresponding channel fills often have a complex architecture with multiple internal erosion surfaces resulting from long-term evolution and the interaction of channel erosion, degradation, lateral migration, and deposition. The canyon of the Almirante Câmara turbidite system develops between the 300 and 1200 m isobaths, whose mouth of its interior turbidite channel sits on the São Paulo plateau, adjacent to the slope of the Campos Basin. In this work, we combine complex seismic attributes and spectral analysis to investigate the morphology, architectural elements, lithologies, filling patterns, and evolution of the Almirante Câmara Canyon of the Campos Basin. The detailed interpretation of these analyses allows us to distinguish four erosion surfaces along the evolution of the canyon. These canyons have an ENE-SSW orientation, a U-shaped form passing upward to a V-shaped form, approximately perpendicular to the continental slope, and relief varying between 350-540m and widths of 1-7.1 km. Furthermore, there appears to be a contemporaneous relationship between fault activity in the early stages of the Almirante Câmara Canyon evolution. An unprecedented evolutionary model of the canyon is proposed here, which is divided into four stages: Stage I – Erosional Base Surface (EBS), Stage II – Admiral Chamber Surface 1 (ACS1), Stage III – Admiral Chamber Surface 2 (ACS2), and Stage IV – Surface Admiral Chamber (ACS3). The erosion characteristics of these surfaces allowed an interpretative correlation with the global sea level curve during the Cenozoic. These results aim to clarify and contribute to the knowledge of the evolution of the canyon.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSubmarine canyonen
dc.subjectGeomorfologiapt_BR
dc.subjectSeismic attributesen
dc.subjectSismologiapt_BR
dc.subjectCânion submarinopt_BR
dc.subjectThin-bedded turbiditesen
dc.subjectTurbiditospt_BR
dc.subjectAlmirante Câmara Canyonen
dc.subjectSeismic geomorphologyen
dc.titleModelo deposicional e evolução baseados em atributos sísmicos do canyon Almirante Câmara : Neógeno da Bacia de Campos, Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001209517pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Geociênciaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Geociênciaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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