Estudo e análise das tecnologias de informação e comunicação (TIC) na Odontologia do Rio Grande do Sul

Abstract

Objetivo: Analisar o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) por dentistas formados a partir do ano 2002 no estado do Rio Grande do Sul através de um questionário online. Materias e Métodos: Análise estatística descritiva dos dados de 217 questionários com auxílio do software SPSS, utilizando o Teste Qui-quadrado para a obtenção das porcentagens das variáveis de comparação (p<0,05). Resultados: O consultório particular como local de trabalho apareceu em 62,2% das respostas. Quanto à formação, 61,8% graduaram-se em faculdade pública e 55,8% têm, ao menos, uma especialidade. 88,9% não utilizam prontuário eletrônico, sendo observada maior frequência de uso em consultórios particulares. Esta também foi a TIC que mais desejam incorporporar à sua prática clínica, aparecendo em 53,6% das respostas. 87,2% consideram que a informatização auxilia na prática clínica e, quanto à forma de auxilio, agilidade apareceu em 78,9%. A maior dificuldade para incorporação foi o alto custo, com 67%. Conclusão:A maioria dos participantes possui equipamentos eletrônicos, mas essa prática não se estende ao âmbito do consultório havendo uma frequência ainda menor em consultórios públicos. Ainda assim, os respondentes acreditam que a informatização dos equipamentos odontológicos auxilia na prática clínica, principalmente conferindo mais agilidade e praticidade ao trabalho.

Objective: To analyze the use of Information and Communication Technologies (ICT) by licensed dentists from the year 2002 in the state of Rio Grande do Sul through an online questionnaire. Materials and Methods: Descriptive statistical analysis of data from 217 questionnaires with SPSS software, using the Chi-square test to obtain the percentages of variables compared (p < 0,05 ) . Results: The private practice as a workplace appeared in 62.2 % of responses. Regarding education, 61.8 % graduated college in public and 55.8 % have at least one specialty. 88.9 % do not use electronic medical records, and a higher frequency of use in private. This was also the ICT they desire most incorporate to their clinical practice, appearing in 53.6 % of responses. 87.2 % believe that computerization aids in clinical practice, and how to aid, agility appeared in 78.9 %. The biggest difficulty for incorporation was the high cost, with 67 %. Conclusion: Most participants have electronic equipment, but this practice does not extend the scope of the office having a frequency even lower at public. Still, respondents believe that computerization of dental equipment aids in clinical practice, especially giving more flexibility and convenience to work.