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dc.contributor.advisorBernardi, Juliana Rombaldipt_BR
dc.contributor.authorSelli, Yanka Andressapt_BR
dc.date.accessioned2021-07-06T04:47:09Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/223296pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O estado nutricional da criança no primeiro ano de vida é resultado de uma complexa integração de fatores, incluindo o ambiente familiar e a interação entre pais e filhos nas refeições. Os estilos parentais na alimentação são utilizados para classificar a relação emocional e comportamental dos pais com seus filhos e cada estilo parental exerce um comportamento diante da alimentação da criança. Objetivo: Avaliar a associação entre o estilo parental na alimentação e o estado nutricional de lactentes no nascimento e aos nove meses de idade, descrever o estado nutricional, analisar as variáveis sociodemográficas dos pares mães-lactentes em relação aos diferentes estilos parentais na alimentação e apresentar a classificação tipológica dos mesmos. Metodologia: Estudo longitudinal com amostra de mães e filhos recrutados de um estudo maior. A avaliação antropométrica da criança foi realizada no nascimento e aos nove meses, mediante os cálculos de escore-z dos indicadores peso para idade (P/I), peso para comprimento (P/C), comprimento para idade (C/I), índice de massa corporal para idade (IMC/I). O delta (Δ) foi obtido pela diferença de escore-z dos indicadores de crescimento infantil no nascimento e aos nove meses. Para avaliação dos estilos parentais na alimentação foi utilizado o Questionário de Estilos Parentais na Alimentação (QEPA). Para comparação entre os grupos de estilos parentais, foi realizado o teste qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher e para as diferenças entre médias e medianas foram utilizados o teste t de Student, Mann Whitney ou Kruskal Wallis com Post-Hoc de Dunn. Foi considerado nível de significância de 5% (p<0,05) e intervalo de confiança de 95%. Resultados: Analisamos 57 pares mães-lactentes. A média de peso ao nascer foi de 3249,89 ± 413g e de comprimento foi de 48,40 ± 1,82cm. A média de peso aos nove meses de idade foi de 8955 ± 1,037g e de comprimento foi de 72,03 ± 5,03cm. As diferenças nas médias de escore-z ao nascimento e aos nove meses para todos os indicadores entre os grupos não foram significativas (p>0,05). O delta (Δ) nos indicadores P/I e C/I foi positivo em todos os grupos, ou seja, os lactentes apresentaram um incremento nos escores-z em nove meses, no entanto, não foram estatisticamente significativas as diferenças entre os grupos de estilos parentais. No IMC/I aos nove meses de idade, a maioria das crianças 86% (n=49) apresentou risco de sobrepeso, sendo que as maiores taxas foram nos grupos: negligente 14 (87,5%) e autoritativo 13 (86,7%), porém não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos de estilos parentais (p=0,414). Uma frequência mais homogênea entre os grupos foi encontrada ao utilizar os pontos de corte obtidos pela média da amostra deste estudo em cada domínio (exigência e responsividade) para classificar os estilos parentais na alimentação. Conclusão: Não encontramos associação entre o estilo parental na alimentação e o estado nutricional dos lactentes aos nove meses de idade. Estudos futuros com tamanho amostral maior e considerando o comportamento e qualidade/ingestão alimentar infantil são necessários para avaliar o efeito dos estilos parentais na alimentação no estado nutricional de lactentes.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: The child's nutritional status in the first year of life is the result of a complex integration of factors, including the family environment and the interaction between parents and children at meals. Parenting styles in feeding are used to classify the emotional and behavioral relationship of parents with their children and each parenting style has a behavior towards the child's food. Objective: To evaluate the association between parenting style in feeding and the nutritional status of infants at birth and at nine months of age, describing the nutritional status, analyzing the sociodemographic variables of the mother-infant pairs in relation to the different parenting styles in feeding and introduce the classification their typological type. Methodology: Longitudinal study with a sample of mothers and children at nine months of age recruited from a larger study. The child's anthropometric assessment was performed at nine months of age, the z-score calculations of the indicators for weight-for-age (W/A), weight-for-length (W/L), length-for-age (L/A), body-mass-for-age (BMI/A) were performed using the Anthro software and the delta (Δ) was obtained by the difference in the z-score of all growth indicators at birth and nine months of age. To assess parental feeding style, the Questionário de Estilos Parentais na Alimentação (QEPA) was used. For comparison between groups, Pearson chi-square test or Fisher exact test was performed and for differences between means and medians, Student t-test, Mann Whitney or Kruskal Wallis with Dunn's Post-Hoc were used. The significance level was set at 5% (p <0.05) and 95% confidence interval. Results: We analyzed 57 mother-infant pairs. The average birth weight was 3249 ± 413gm and the length was 48.40 ± 1.82cm. The average weight at nine months of age was 8955 kg ± 1,037gm and in length was 72,03 ± 5,03cm. The differences in the z-score averages at birth and at nine months for all indicators between the groups were not significant (p> 0.05). The delta (Δ) in the W/A and L/A indicators were positive in all groups, as well as in the authoritative, indulgent and negligent groups for the BMI/I indicator, that is, infants showed an increase in z-scores in nine months, however, the differences between the groups were not statistically significant. In the BMI/I at nine months of age, the majority of children 86% (n = 49) presented a risk of being overweight at nine months of age, with the highest risk rates of overweight were in the groups: negligent 14 (87.5%) and authoritative 13 (86.7%), but there was no statistically significant difference between groups (p = 0.414). A more similar frequency between the groups was found when using the cutoff points obtained by the average of the sample of this study in each domain (requirement and responsiveness) to classify parenting feeding styles. Conclusion: We found no association between parenting style in feeding and the nutritional status of infants at nine months of age. Future studies with a larger sample size and considering children's behavior and quality/food intake are necessary to assess the effect of parenting styles on food on the nutritional status of infants.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectNutritional statusen
dc.subjectEstado nutricionalpt_BR
dc.subjectGrowth and developmenten
dc.subjectCrescimento e desenvolvimentopt_BR
dc.subjectChild nutritionen
dc.subjectNutrição da criançapt_BR
dc.subjectSaúde da criançapt_BR
dc.subjectChild healthen
dc.subjectLactentept_BR
dc.subjectParentsen
dc.subjectEating behavioren
dc.subjectPaispt_BR
dc.subjectComportamento alimentarpt_BR
dc.titleAssociação entre o estilo de alimentação parental e o estado nutricional de lactentes no nascimento e aos nove meses de idadept_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coMoreira, Paula Ruffonipt_BR
dc.identifier.nrb001126779pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.graduationNutriçãopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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