Contribuições psicanalíticas ao tema da responsabilização de adolescentes nas políticas socioeducativas
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Data
2023Autor
Tipo
Outro título
Psychoanalytical contributions to the theme of accountability of adolescents in socio-educational policies
Contribuciones psicoanalíticas al tema de la rendición de cuentas de los adolescentes en las políticas socioeducativas
Assunto
Resumo
Desde a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assistimos a avanços significativos no campo das políticas voltadas para a população infantojuvenil. Dentre esses, destacamos as medidas socioeducativas, intervenção que veio romper com práticas higienistas e repressoras legitimadas por legislações anteriores. De todo modo, apesar do vanguardismo de suas propostas, a socioeducação, mesmo através das medidas socioeducativas, segue apresentando altos índices de reincidência infrac ...
Desde a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assistimos a avanços significativos no campo das políticas voltadas para a população infantojuvenil. Dentre esses, destacamos as medidas socioeducativas, intervenção que veio romper com práticas higienistas e repressoras legitimadas por legislações anteriores. De todo modo, apesar do vanguardismo de suas propostas, a socioeducação, mesmo através das medidas socioeducativas, segue apresentando altos índices de reincidência infracional. Tal retrato nos faz questionar: o que leva tantos desses jovens a retornarem ao chamado “mundo do crime” mesmo após o cumprimento de uma medida? A fim de compreender melhor a responsabilização juvenil, problematizamos,a partir da psicanálise,três de suas dimensões:a jurídica, a subjetiva e a social. Acreditamos que tal discussão é fundamental para que se criem ações socioeducativas de cunho crítico e emancipatório que sejam realmente capazes de impactar na diminuição da reincidência infracional na vida dos jovens. ...
Abstract
Since the enactment of the Statute for Children and Adolescents (ECA), we have witnessed significant advances in the field of policies aimed at the children and adolescents. Among these, we highlight the socio-educational measures, an intervention that came to break with hygienist and repressive practices legitimized by previous legislation. In any case, despite the vanguard of its proposals, socio-education, even through socio-educational measures, continues to show high rates of infraction. S ...
Since the enactment of the Statute for Children and Adolescents (ECA), we have witnessed significant advances in the field of policies aimed at the children and adolescents. Among these, we highlight the socio-educational measures, an intervention that came to break with hygienist and repressive practices legitimized by previous legislation. In any case, despite the vanguard of its proposals, socio-education, even through socio-educational measures, continues to show high rates of infraction. Such a portrait makes us question: what drives so many of these young people to return to the so-called “world of crime” even after the fulfillment of a measure? In order to better understand juvenile accountability, we problematized, based on psychoanalysis, three of its dimensions: legal, subjective and social.We believe that such a discussion is fundamental for the creation of socio-educational actions of a critical, emancipatory nature and really capable of impacting the reduction of infractional recidivism in the lives of young people. ...
Resumen
Desde la promulgación del Estatuto para Niños, Niñas y Adolescentes (ECA), hemos sido testigos de avances significativos en el campo de las políticas dirigidas a niños, niñas y adolescentes. Entre estos, destacamos las medidas socioeducativas, una intervención que rompió con las prácticas higienistas y represivas legitimadas por la legislación anterior. En cualquier caso, a pesar de la vanguardia de sus propuestas, la socioeducación, incluso a través de medidas socioeducativas, sigue mostrando ...
Desde la promulgación del Estatuto para Niños, Niñas y Adolescentes (ECA), hemos sido testigos de avances significativos en el campo de las políticas dirigidas a niños, niñas y adolescentes. Entre estos, destacamos las medidas socioeducativas, una intervención que rompió con las prácticas higienistas y represivas legitimadas por la legislación anterior. En cualquier caso, a pesar de la vanguardia de sus propuestas, la socioeducación, incluso a través de medidas socioeducativas, sigue mostrando altas tasas de infracción. Tal retrato nos hace preguntarnos: ¿qué impulsa a tantos de estos jóvenes a regresar al llamado "mundo del crimen" incluso después del cumplimiento de una medida? Para comprender mejor la responsabilidad juvenil, problematizamos, en base al psicoanálisis, tres de sus dimensiones: legal, subjetiva y social.Creemos que tal discusión es fundamental para la creación de acciones socioeducativas de carácter crítico, emancipatorio y realmente capaces de impactar en la reducción de la reincidencia delictiva en la vida de los jóvenes. ...
Contido em
Revista Polis e Psique. Porto Alegre. Vol. 28, n. 1 (2023), p. 108-129
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