Show simple item record

dc.contributor.advisorDall'Alba, Valescapt_BR
dc.contributor.authorGais, Gabriela Ferreirapt_BR
dc.date.accessioned2024-03-09T05:02:02Zpt_BR
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/273167pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A obesidade sarcopênica (OS) é caracterizada pela combinação de alteração da composição corporal com elevado percentual de gordura ou IMC, associado à função muscular reduzida e baixa massa magra esquelética. Pacientes com síndrome pós COVID-19 (SPC) são propensos a apresentar essa condição devido à restrição ao leito e aos sintomas que afetam a ingestão alimentar ocasionando depleção de massa magra. Nesse contexto, a nutrição desempenha um papel crucial na recuperação desses pacientes, no controle de sintomas persistentes e/ou implementação de estratégias para melhorar a composição corporal. Este estudo teve por objetivo avaliar o consumo alimentar de calorias e proteínas de pacientes ambulatoriais diagnosticados com SPC, com e sem OS, 17 meses após a alta hospitalar Métodos: O diagnóstico de OS foi realizado adotando os critérios da Sarcopenic Obesity Global Leadership Initiative (SOGLI). Na etapa de triagem de OS foram adotados os critérios de circunferência de cintura aumentada (≥92 cm para homens e ≥86 cm para mulheres) e limitação funcional a partir de leve segundo a Escala de Estado Funcional Pós-Covid-19 - PCFS). Os pacientes que preencheram esses critérios passaram para a etapa diagnóstica, onde foram avaliados para alteração da composição corporal por elevado percentual de gordura aferido por DXA (PC: etnia mista indicados pelo SOGLI) e redução de força muscular através do Teste de Sentar e Levantar (PC > 17 segundos).A avaliação do consumo alimentar foi realizada através de recordatório alimentar de 3 dias alternados, calculados no software Nutribase versão 20 (NB20), as fontes proteicas foram subdivididas nas seguintes categorias: carnes brancas, carnes vermelhas, embutidos, queijos, leite e iogurtes magros/meio magros, leite e iogurtes gordos / creme de leite / nata, ovos e leguminosas, descritos em porções e em gramas. Resultados: Foram incluídos 101 pacientes adultos com média de idade de 51,9±12,6 anos, sendo 53,5% do sexo masculino e 81,2% brancos. A média de IMC foi de 34,6+ 7,1 kg/m2 e 76,5% dos participantes foram classificados com algum grau de obesidade. A prevalência de obesidade sarcopênica foi de 19,8%. Quanto ao consumo alimentar, a amostra apresentou mediana de consumo de 1914,6 Kcal/dia (1563- 2320,4) e 20 Kcal/kg de peso/dia (16 - 26), havendo diferença significativa entre os grupos com e sem OS em relação a Kcal/kg de peso/dia (p = 0,038). Quanto aos macronutrientes, os valores percentuais corresponderam a: carboidratos 43%, lipídeos 35,28% e proteínas 19%; a mediana de consumo de fibras foi de 16 gramas (12 g - 23 g) e a mediana de consumo de proteínas foi de 0,9 g/kg de peso/dia (0,79 g - 1,23 g), não havendo diferença significativa nestas variáveis. Em relação à análise de diferentes fontes proteicas, não houve diferença significativa entre os grupos (p ﹥0,05 para todos). Conclusão: Verificou-se alta prevalência de obesidade sarcopênica entre os pacientes com SPC após 17 meses de alta hospitalar. Ao comparar pacientes com e sem OS não foi identificada diferença no consumo de proteínas da dieta, entretanto o grupo com OS apresentou menor consumo de calorias por quilo de peso.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: Sarcopenic Obesity (SO) is characterized by a combination of altered body composition with a high percentage of fat or BMI, associated with reduced muscle function and low skeletal lean mass. Patients with post-COVID-19 syndrome (PCS) are prone to this condition due to bed rest restriction and symptoms affecting food intake, leading to lean mass depletion. In this context, nutrition plays a crucial role in the recovery of these patients, controlling persistent symptoms, and implementing strategies to improve body composition. This study aimed to evaluate the calorie and protein intake of outpatient patients diagnosed with PCS, with and without SO, 17 months after hospital discharge. Methods: The diagnosis of SO followed the criteria of the Sarcopenic Obesity Global Leadership Initiative (SOGLI). The screening stage for SO adopted criteria of increased waist circumference (≥92 cm for men and ≥86 cm for women) and mild functional limitation according to the Post-COVID-19 Functional Status Scale (PCFS). Patients meeting these criteria proceeded to the diagnostic stage, where body composition alteration was assessed by high fat percentage measured by DXA (PC: mixed ethnicity indicated by SOGLI) and reduced muscle strength through the Sit-to-Stand Test (PC > 17 seconds). Dietary intake assessment was conducted using a 3-day alternate dietary recall, calculated in Nutribase software version 20 (NB20). Protein sources were subdivided into categories: white meats, red meats, processed meats, cheeses, lean/semi-skimmed milk and yogurts, whole milk and full-fat yogurts/cream, eggs, and legumes, described in portions and grams. Results: A total of 101 adult patients were included, with a mean age of 51.9±12.6 years, 53.5% male, and 81.2% white. The mean BMI was 34.6+ 7.1 kg/m2, with 76.5% classified with some degree of obesity. The prevalence of sarcopenic obesity was 19.8%. Regarding dietary intake, the sample showed a median intake of 1914.6 Kcal/day (1563-2320.4) and 20 Kcal/kg of body weight/day (16-26), with a significant difference between the groups with and without SO in relation to Kcal/kg of body weight/day (p = 0.038). Regarding macronutrients, the percentage values were: carbohydrates 43%, lipids 35.28%, and proteins 19%; the median fiber intake was 16 grams (12 g - 23 g), and the median protein intake was 0.9 g/kg of body weight/day (0.79 g - 1.23 g), with no significant difference in these variables. Concerning the analysis of different protein sources, there was no significant difference between the groups (p > 0.05 for all). Conclusion: A high prevalence of sarcopenic obesity was observed among PCS patients 17 months after hospital discharge. When comparing patients with and without SO, no difference in dietary protein intake was identified, although the SO group had lower calorie intake per kilogram of body weight.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectProteinas na dietapt_BR
dc.subjectSarcopenic obesityen
dc.subjectPost-COVID syndromeen
dc.subjectObesidadept_BR
dc.subjectIngestão de alimentospt_BR
dc.subjectObesityen
dc.subjectAlimento processadopt_BR
dc.subjectProtein intakeen
dc.subjectDietary intakeen
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectSíndrome pós-COVID-19 agudapt_BR
dc.subjectBody compositionen
dc.subjectSarcopeniapt_BR
dc.titleAnálise do consumo alimentar e fontes protéicas e relação com obesidade sarcopênica em pacientes com síndrome pós COVID-19pt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001197729pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2024pt_BR
dc.degree.graduationNutriçãopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


Files in this item

Thumbnail
   

This item is licensed under a Creative Commons License

Show simple item record