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dc.contributor.advisorCosta, Luciano Bedin dapt_BR
dc.contributor.authorGonçalves, Liv Ludwigpt_BR
dc.date.accessioned2014-06-21T02:07:13Zpt_BR
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/96778pt_BR
dc.description.abstractUma cartografia com crianças, sobre seus saberes cotidianos. Um método eminentemente caminhante, que faz do caminhar/bicicletar a potência para a produção de encontros. Duas crianças, uma pesquisadora, cinco encontros. Mas cada encontro, múltiplo que foi, despertou para uma miríade de outros encontros. Dos acasos e do simpático casal de idosos que entra em cena. Do senhor do armazém que cruza com sua bicicleta, do homem que vive a pedir um cigarrinho... O método que inverte curiosidades: do pesquisador curioso (postura esperada) à criança que quer saber da vida do pesquisador: como é a faculdade? Há merenda lá? Da pesquisa que, como a água, por vezes transborda. Cartografia que fala não só da relação das crianças com a água. Fala também das coisas que vão se interceptando porque se está no caminho: gravetos, juncal, joão-de-barro, uma cabrita, um limoeiro-do-mato, uma figueira, um cavalo, uma égua, um gato, uma guarita abandonada, um barquinho ao longe, uma chuteira, um sapato de salto, uma garrafa de cachaça, uma bola murcha, uma cabeça de boneca, um apagador de quadro e uma conchinha “com o beiço vermelho”... Do reservatório de coisas desativadas que habitam os territórios em busca de uma palavra. Dos devires e das coisas que parecem ser outras coisas: um ratinho, um pêssego, uma titica de galinha, um papel manteiga... Do baú das histórias de cada um, histórias que, como linhas de mapas, se cruzam, histórias minoritárias, histórias de como pegar aracuãs... Dos lugares onde se ainda aproveita a água para tomar banho. Dos tempos não cronológicos, tempos aiônicos da infância. Das matas, restingas, trilhas de junco seco. Do clima, dos ventos, do calor, do sol e das sombras. Do pesquisador que vira cartógrafo e se mistura aos pequenos cartógrafos que o acompanham com suas máquinas fotográficas, garrafas d'água e canequinhas. Do casco de tartaruga que leva à tentativa de entender o que é uma Reserva. Da escola e das outras formas de aprender. Afinal, agora é hora de caminhar...pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectExperiências de vidapt_BR
dc.subjectCotidianopt_BR
dc.subjectLami (Porto Alegre, RS)pt_BR
dc.titleÁgua viva : os saberes que se fazem na fluidez do cotidianopt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000919615pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2013pt_BR
dc.degree.graduationCiências Biológicas: Licenciaturapt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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