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dc.contributor.advisorPerry, Ingrid Dalira Schweigertpt_BR
dc.contributor.authorMaia, Juliana Elertpt_BR
dc.date.accessioned2010-05-28T04:20:10Zpt_BR
dc.date.issued2009pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/23006pt_BR
dc.description.abstractO Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas (TCTH) é composto por uma série de procedimentos agressivos, os quais acarretam diversas complicações para o indivíduo. Tais consequências afetam o estado nutricional que, por sua vez, também influencia no desfecho do transplante. Sabe-se, também, que a sociedade vivencia um processo de transição nutricional no qual há a diminuição gradual da prevalência de desnutrição e o aumento do excesso de peso. Em vista disso, diversos estudos já elucidaram o efeito deletério da desnutrição prévia no desfecho de TCTH e, recentemente, pesquisas vem associando o efeito do sobrepeso e obesidade sobre o mesmo. Contudo, tais pesquisas são escassas e ainda inconclusivas. Portanto, o objetivo do presente trabalho é analisar o impacto do Índice de Massa Corporal sobre o desfecho clínico em TCTH Alogênico. Realizou-se estudo retrospectivo, através de análise de 112 prontuários de pacientes adultos submetidos a TCTH alogênico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no período de 2002 a 2008. Foram coletados dados antropométricos e de ocorrência de complicações e mortalidade relacionadas ao tratamento até cem dias após o transplante. Os dados foram analisados estatisticamente através dos testes ANOVA e correlação de Pearson, em programa SPSS statistical package (SPSS Inc. Chicago, I1, EUA) e foi considerado significativo valores de p menores que 0,05. O tempo médio de hospitalização foi 47 ± 15,7 dias. Do total de prontuários revisados, 61 (54,47%) dos pacientes apresentaram algum grau de excesso de peso. Entre os desfechos, 25,89% (n=29) foram a óbito relacionado ao transplante nos primeiros 100 dias; 32,14% (n=36) obtiveram grau leve ou moderado de DECH agudo, enquanto 16,96% (n=19) grau de moderado a grave. Ainda, 28,18% (n=31) apresentaram reativação do CMV e, em relação à graduação de mucosite, 35,19% (n=39) desenvolveram grau I, seguido de 31,48% (n=34) grau II, 17,59% (n=19) grau III e 15,74% (n=17) grau IV. O tempo médio para a “pega” do enxerto foi de 19,57 ± 6,99 dias. Nenhuma das variáveis analisadas apresentou diferença estatisticamente significativa de manifestação entre indivíduos com classificação de IMC eutrófico, sobrepeso ou obesidade. Contudo, houve uma tendência de correlação inversa entre IMC e tempo de internação, mortalidade relacionada ao transplante, intensidade de manifestação de DECH, grau de ocorrência de mucosite e tempo para a “pega” do enxerto. Porém, mais estudos se fazem necessários para elucidar a associação da elevação do IMC com desfecho clínico em TCTH alogênico, através de avaliações prospectivas, levando-se em consideração a padronização da classificação do estado nutricional, bem como o ajuste da dosagem de quimioterápicos e medicamentos profiláticos para indivíduos com excesso de peso.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectÍndice de massa corporalpt_BR
dc.subjectSobrepesopt_BR
dc.subjectObesidadept_BR
dc.subjectTransplante de células-troncopt_BR
dc.subjectTransplante homólogopt_BR
dc.titleAssociação entre índice de massa corporal e desfecho clínico em transplante de células-tronco hematopoiéticas alogênicopt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000740947pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2009pt_BR
dc.degree.graduationNutriçãopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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